segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eu estava no Iguatemi


Ontem, fui testemunha do princípio de incêndio que assustou os frequentadores do Shopping Iguatemi.
Cheguei no shopping às 16h para tomar um café com a minha filha Juliana e nossa dupla querida: Martina e Catharina. Por sorte, ela deixou o local com as meninas antes do fato. Eu segui no Iguatemi, pois tinha uma hora marcada para fazer unhas no Hugo às 18h30. Depois disso, aproveitei para fazer um lanche, já que o Alexandre estava trabalhando num processo judicial de um cliente. Eram 19h30 quando saí da Praça de Alimentação.
A última coisa que fiz foi passar em uma farmácia para comprar um medicamento. Ali senti o cheiro de queimado e ainda comentei com a moça do caixa.
Nesse momento, vimos as pessoas correndo para alcançar as portas de saída e já gritando que era incêndio – que foi  iniciado na Praça de Alimentação. O pânico se instalou rapidamente.
Olha, o que mais ficou dessa experiência, pelo que vi, ouvi e senti é que a tragédia da Boate Kiss ainda está muito presente na mente das pessoas.
Vi uma senhora nervosa, dizendo que era de Santa Maria, relembrando o que lá aconteceu.
Uma jovem se abraçou em mim e eu tive que acalmá-la.
Também fui testemunha de que os funcionários e seguranças do shopping com quem interagi, agiram de forma correta, sempre auxiliando as pessoas e não pensando nas lojas, nas mercadorias e no dinheiro em caixa.
Mas, notei que as mudanças causadas pelas obras de ampliação do Iguatemi dificultaram um pouco a movimentação das pessoas, isso contando o grande número de público habitual dos domingos. 
Foi um susto que não deixou vítimas ou grandes danos, mas sempre serve de lição e nos coloca na condição de pensar no acaso, no imprevisto e no que pode acontecer em um piscar de olhos em nossa vida e como temos que estar preparados para enfrentar.
Assim que consegui, comecei a escrever alguns twitters no afã da hora, querendo informar e alertar, mas lá pelas tantas fiquei sem bateria e não pude continuar.
Meu outro celular é funcional, um aparelho novo e diferente que eu ainda não domino por completo. Claro que isso gerou contatos de colegas da imprensa, então, assim que cheguei em casa - e demorei por conta da tranqueira no trânsito naquelas imediações - coloquei o aparelho para carregar e vi que haviam muitas ligações a retornar e foi o que fiz.
Abaixo, compartilho alguns desses registros da imprensa:













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