A cerimônia que marcou a desativação da
histórica 1ª Companhia de Guardas e o consequente término do comando do Major
Cláudio Vinícius de Souza Alves, foi especialmente emocionante para mim, pois a
figura do meu pai, Pedro Américo Leal, foi lembrada com carinho e admiração.
Muitos dos militares presentes vieram falar comigo que, sempre que entram
naquela sede, lembram dele, pois a sua "presença", até hoje, é muito
forte. Ele foi comandante de 1960 a 1962. Como filha, sei o quanto a Companhia
de Guardas de Porto Alegre representou na vida do meu pai.
O general de Divisão, Márcio
Velloso Guimarães, em sua fala, destacou a minha constante presença nas
solenidades e atos comemorativos da Companhia. Ao final da cerimônia, foi lida
a Oração do Combatente de Guardas, que sensibilizou a todos.
Lembrarei com saudade
desse grupo e desse lugar, que representa um exemplo de organização militar com 83 anos de atividade e prestação de
serviço. A extinção foi determinada através da Portaria nº 096 do Exército
Brasileiro, de fevereiro deste ano, dentro de uma proposta de reorganização da
3ª Região Militar. Soube que o local será reformado e destinado a servir de
moradia para os militares de fora do estado que assumem missões temporárias no
RS, algo útil e necessário.
"A Guarda Morre
mas não se Rende". Esse é o lema da 1ª Cia Gd, e sempre será, agora
ficando na nossa memória. Muito obrigada por tudo, 1ª Companhia de Guardas!
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No palanque ao lado do Comandante Cláudio Vinícius, do Comandante Militar do Sul, General Antonio Miotto, e do ex-Comandante da 3ª Região Militar, General de Divisão, Márcio Veloso Guimarães |
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Ao lado do Comandante Militar do Sul, General Miotto |
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Visitando a Galeria dos Ex-Comandantes e localizando a fotografia do meu pai |
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Com o jovem comandante que se despede, Major Cláudio Vinícius de Souza Alves, e sua filha |
Assistindo o desfile dos soldados e ao fundo, o lema da Cia de Guardas |