sexta-feira, 29 de abril de 2011

Descansar e curtir o fim-de-semana

Nem acredito que a semana terminou! Estou num cansaço danado por conta de um terremoto que passou na minha vida. Mas sobrevivi! Foram dias de muito trabalho e me dediquei por inteira aos projetos profissionais. Como sou um trator para trabalhar, claro que o resultado foi maravilhoso. Isso me faz lembrar da minha avó, mãe do meu pai, que era uma figura única com suas tiradas espirituosas: quando alguém tinha um problema, ela logo dizia: "o trabalho é o remédio certo e a cura vem com o tempo". Sábado o dia é todo meu e estou cheia de planos. Começando que não vou olhar o relógio. Primeiro quero dormir muito, já que os meus dias tem tido alvorada de enfermeira plantonista de maternidade (gosto de acordar cedo e já, já me acostumo, afinal às 6h já tenho que estar a postos no microfone do Pampa Bom Dia). Depois, eu vou tomar café lendo todos os jornais e escutando rádio na maior calma. Também quero caminhar até o Parcão e almoçar na casa dos meus pais para encontrar o familião, que deve se fazer presente na sua totalidade, umas trinta e seis pessoas. Minha mãe ligou agora mesmo para me lembrar do almoço e em seguida o João Pedro, meu irmão, também telefonou avisando. Na parte da tarde, sairei em busca de mel, que o meu acabou e sinto falta de passá-lo no pão. Um café da manhã com mel tem outro gosto. Ah, vou aproveitar para comprar caqui, fruta dessa estação que é minha preferida. Tenho planos de ir a livraria Cultura para garimpar um bom livro e uns DVDs. À noite, se tiver um filme interessante no cinema, eu quero assistir, se não, vou jantar no restaurante Schulas. Domingo ficarei em casa, coisa que eu curto demais. Tem um jardim na parte de cima da minha casa que é meu recanto de descanso. Ali eu reabasteço minhas energias cercada pelo verde das plantas e com o som do canto dos passarinhos e do vento. À tardinha, vou a missa na Igreja São Manoel. Bem, planejando ou não, o que importa é que amanhã é outro dia.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Novos tempos,velhos sentimentos

Para mim, o casamento de Kate Middleton com o Príncipe William foi muito mais que uma grande pauta para a imprensa mundial. O enlace real promoveu muitas conversas e gerou opiniões de todos os cidadãos do mundo sobre os casamentos hoje, sobre o mito de uma plebéia virar princesa e muitos outros desdobres. Das que eu participei e de outras que apenas escutei,  todos afirmam que os tempos são outros, mas percebi que a magia e a grandiosidade em torno deste casamento, pesa.
Não adianta, casamento é tradição, e o tema gera pensamentos sobre o amor no universo feminino, pois a figura da noiva sempre ganha destaque. As mulheres conquistaram seus espaços e profissionalmente estão despontando com grande capacidade de liderança, onde quer que estejam. Que maravilha! Estamos todas de parabéns. Afinal, o caminho trilhado até aqui não foi nada fácil, pelo contrário, foram tempos bem difíceis, porque ser mulher nesse passado nem tão distante assim e pretender ser também profissional em épocas onde o machismo imperava, era algo quase irreal. E conseguimos vencer! Mas, e agora? Como fica o lado afetivo das mulheres? Os tempos realmente são outros, porém, os sentimentos femininos são os mesmos, pelo menos no que diz respeito ao que desejamos de um homem na essência de um relacionamento. Romantismo não faz mal a ninguém. Até hoje esperamos que ele tome a iniciativa. Gostamos de uma “cantada” inteligente, de receber telefonemas e flores, de escutar uma declaração de amor, de ser cuidadas e cultivadas, de nos sentirmos desejadas e únicas. Acreditamos que são os detalhes que fazem a diferença num relacionamento e que pequenas delicadezas e atitudes que despertam nosso interesse agregam valores à vida prática quando convivemos com alguém que amamos.
Ocorre que, assim como os tempos realmente mudaram, o comportamento masculino, em virtude do avanço feminino, também ficou diferente. Os homens já não partem para a conquista, muitas vezes até esperam ser conquistados. As mulheres, entretanto, não se ajustaram, ou se ajustam lentamente, a essa troca de papeis. Neste departamento afetivo, a mulher gosta do homem que ainda atue à moda antiga; acredita que esta postura masculina seja sensível e sensual, sendo um direito que lhe cabe por completo.
E quando a mulherada soube que o Príncipe se dedicará por dois anos exclusivamente à vida de casado e à sua princesa, vivendo numa bela propriedade retirada de Londres, então, derreteram-se todas.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Incentivo do Prefeito!

Entrando em minha segunda semana de apresentação do Pampa Bom Dia, sigo recebendo manifestações e opiniões dos ouvintes e de pessoas que acompanham a minha caminhada. E não poderia ter iniciado melhor esta semana, pois recebi um e-mail do nosso prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, o que me deixou muito honrada pelo trabalho que desenvolvo. Vejam que legal:


Querida Mônica

Gostaria de parabenizá-la pela estréia no programa Pampa Bom Dia. Desejo muito sucesso nessa nova fase da vida profissional.
Tenho certeza de que teu desempenho terá o mesmo brilho que tens demonstrado ao longo de tua trajetória política, sobretudo no trabalho como vereadora sempre atenta preocupada com as principais questões da nossa cidade.

Um fraterno abraço,

José Fortunati

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dever do Estado

Sobre a polêmica da reabertura das escolas itinerantes do MST, penso que a existência e funcionamento das mesmas é de extrema importância para essas crianças que, por força da condição de seus pais, precisam usufruir desse tipo de iniciativa, pois a natureza de suas vidas não permite uma infância semelhante a de outras crianças. Se elas moram em acampamentos, se não tem residência fixa e partem em marcha com os adultos, não há mesmo como frequentar escolas regularmente. É uma alternativa, desde que esse atendimento possua uma boa base, seja feito por profissionais colaboradores que possam realizar um ensino forte e sério, com os conteúdos que formam o cidadão e jamais ser um espaço para ser ensinada uma cartilha ideológica direcionada. Assim, creio que elas devem reabrir e servir para o benefício dos pequenos, pois lugar de criança é na escola. A criança tem direito à educação, que é dever do Estado, que deve olhar e resolver seus problemas e particularidades. O cuidado e o amparo às nossas crianças e jovens deve se sobrepor a ideologias políticas, partidárias e de qualquer movimento. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O papel das famílias na luta contra o bullying

Esse crime perpetrado em Realengo trouxe à discussão nacional o problema do bullying no Brasil. Pelo que sei, há mais de dez projetos sobre bullying no Congresso Federal. O bullying é um procedimento nefasto que abala milhares de jovens nas escolas, devendo ser coibida sua prática de maneira exemplar. Dependendo da graduação, trata-se de questão de polícia. Quando muitos pensam que a força da lei resolverá o problema, eu acredito que a solução está na família, pois ela é a responsável pela formação do caráter, por educar e orientar para os desafios da vida, por perpetuar valores éticos e morais. As relações de respeito entre pais e filhos são parâmetros norteadores que permitem que os jovens tenham segurança e equilíbrio frente às constantes e novas exigências do meio, que sofre transformações muito rápidas, exigindo deles capacidade de adaptação e dicernimento para se relacionarem com o mundo. Penso que os limites colocados pelos pais não tiram a liberdade dos filhos, muito pelo contrário, proporcionam que eles desempenhem as suas  vidas de uma maneira grandiosa, pois houve aprendizado. Quem ama cuida e presta atenção, atitudes inerentes aos pais e que auxiliam a identificação de problemas. Para mim, a boa formação familiar é o que pode diminuir substancialmente tal prática.

domingo, 24 de abril de 2011

Gibelino Minuzzi, meu amigo querido

Hoje pela manhã, quando liguei o meu computador para conferir e-mails, vi que havia um que era do seu Gibelino, amigo do meu pai da cidade de Santiago, então, abri correndo e li com carinho cada palavra escrita. Confesso que fiquei emocionada e não consegui conter as lágrimas, que rolaram face abaixo. Foi o meu melhor presente de Páscoa! Lembrei do lançamento do livro dele no ano passado e que foi um momento importante, quando senti um imenso orgulho por ter prefaciado o livro. Através dessa mensagem eu desejo a todos que me acompanham pelo blog, uma doce Páscoa!


Querida amiga Mônica. Que nesta Páscoa nossos corações continuem unidos para sempre.Que nossa alegria e amizade nos acompanhe.Que neste dia de festa estejamos unidos pela PAZ.Uma feliz Páscoa para você que amo como filha e para toda sua familia e que DEUS  sempre a acompanhe.Um forte abraço desse velho amigo Gibelino e esposa

Conheci pessoalmente o "Seu Gibelino" em 2006, quando fui candidata ao Senado Federal. Lembro como se fosse hoje. Naquela campanha, eu visitei Santiago pela primeira vez. Meu pai ligou quando eu estava na estrada e falou: "minha filha, quando chegares na cidade de Santiago, a primeira pessoa que deves procurar é o Gibelino Minuzzi. Ele é meu amigo e vai ser teu também". Foi o que fiz e dali em diante nasceu uma grande amizade que guardo no coração. 

Com Gibelino no lançamento do seu livro “ Cerne do Pampa”


Com Gibelino e sua esposa numa das minhas visitas a Santiago

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Diário da minha Sexta-feira Santa

Estou em Porto Alegre. Já faz algum tempo que decidi não mais viajar nos feriados. A idade traz sabedoria, e, por conseqüência natural, nos ensina a evitar situações incomodativas. Em função do grande número de pessoas que viajam para a serra e o litoral, as estradas entopem, tornando a saída e a volta um verdadeiro calvário. São muitos carros circulando nas rodovias, que recebem poucos investimentos e contribuem para a lentidão e problemas no tráfego.Também a falta de estrutura da nossa rede hoteleira e dos restaurantes, com raríssimas exceções, tornam o atendimento aquém do desejado e há filas para tudo, coisa que dispenso no meus dias de descanso. Então, estou curtindo as maravilhas da capital na santa paz do feriado de Páscoa. Hoje muito cedo, junto com o Nilton Fernando e o Pedro da Fonseca, fizemos mais um Pampa Bom Dia, em plena sexta-feira Santa, sempre comentando as notícias do dia, porque o rádio não pode parar. Durante o programa o Paulo Giovani, da mesa de áudio, sabendo que  gosto  do conjunto musical Renato e seus Blue Caps, colocou para rodar uma seleção de músicas deles, que estão entre as minhas preferidas. Elas fizeram parte da minha adolescência nos anos 70, foi ótimo ouví-los já no começo do dia. Na saída da sede da Rede Pampa de Comunicações, encontrei o Vereador Dr. Humberto Goulart, que hoje é secretário de Habitação da capital. É um querido amigo desde a época que fomos colegas na Câmara Municipal. Conversamos um pouco sobre o panorama político do Estado. Achei graça e adorei quando ele contou que na semana passada colocou o jornal O Sul em baixo do braço e mostrou a propaganda do nosso programa para os seus amigos e parceiros políticos.
Cheguei em casa, coloquei tênis, vesti um abrigo e um boné e fui caminhando até o Parcão. A temperatura estava perfeita, nem quente nem frio - o outono é uma das melhores estações, para mim só perde para a primavera, que é maravilhosa. Caminhei muito e numa das minhas voltas pelo parque, passou por mim um amigo empresário que gritou: "Mônica, escutei o programa e gostei, quero patrocinar, me procura!" Eu fiquei bem contente e prometi entrar em contato. Não vou dizer o nome, porque primeiro vou fechar o apoio, pois sou das coisas certas. Depois de caminhar, alonguei sentindo aquele cheiro de verde e escutando o canto dos passarinhos. Sentei na grama em frente ao lago e fiquei observando as tartarugas e os patos. Um cenário paradisíaco! Voltei para casa, tomei um banho, vesti uma calça jeans e camiseta e fui almoçar no Gambrinus no Mercado Público. Antes, dei uma volta para apreciar as tradicionais bancas, que tem variedade e qualidade de produtos. Queria comprar uns molhos de macela, que lembra a minha infância e são um tradicional e indispensável símbolo da Páscoa. E não há como não me lembrar: nas manhãs das Sextas-Feiras Santas, meus pais nos levavam para colher a florzinha de macela. Eles acreditavam que elas tinham propriedades curativas especiais, então, era importante ter o chá de macela em casa. Era uma festa esse dia, pois íamos para a estrada de Viamão e lá passávamos horas nessa empreitada gostosa. Meu pai tinha uma kombi cinza e branca, totalmente remodelada na parte interna para levar os sete filhos. Os bancos, em vez de um atrás do outro como o normal, ladeavam a lataria do carro ficando um espaço no meio com uma mesa para jogarmos cartas, damas ou memória. Tinha também uma pia com armário no canto e não havia porta malas, todas as bagagens eram amarradas em cima do carro. Mais parecia um ônibus, que transportava aquela prole numerosa.
Bem, voltando ao Mercado Público, constato que é um tipo de estabelecimento que eu adoro. Sempre que viajo, incluo-os nos meus roteiros de visita nas cidades, pois sempre dizem muito da cultura do povo.
Fiquei fascinada com a Feira do Peixe que acontece do Mercado. Balcões super organizados para a venda de peixes crus e pessoas comprando para levar para casa. O ponto alto era o tanque de peixes para o cidadão mesmo escolher qual levaria. Isso me lembrou o Mercado Público de Valência na Espanha, que é lindo e funcional. Ah, tinha também umas bancas assando peixes na taquara para o pessoal comer ali mesmo. Bah, uma fila enorme de crianças, pessoas de idade e famílias aguardando pacientemente a sua vez, de tanta procura pelo produto. Feito o passeio, eram 13 horas quando sentamos no restaurante Gambrinus e logo um casal simpático veio até a nossa mesa. A senhora, muito falante, foi logo dizendo; "Sou  Dóris Daudt, você não me conhece, mas eu a conheço e quero saber porque estás saindo da política?" Refeita da surpresa, eu me levantei da cadeira para demonstrar meu respeito a dona Dóris, que parecia ter guardado por um bom tempo aquela pergunta, como se soubesse que um dia me encontraria para fazê-la. Segurando a sua mão e olhando nos seus olhos, expliquei que não tinha saído da política, apenas mudado a forma de atuação, pois agora era jornalista dessa área.  A gentil senhora, meio desconfiada, perguntou o que isso significava e eu disse que, através da informação, ficaria em contato com o Rio Grande do Sul. Constatado que havia satisfeito a minha mais nova amiga, porque ela abriu um sorriso largo e me apresentou o irmão, Hugo Hartz, que lhe fazia companhia. Recebi um abraço afetuoso com a declaração de que, a partir de segunda-feira, eles seriam meus ouvintes no Pampa Bom Dia. O garçom, Sérgio Pereira, atento aos clientes que estavam sob a sua responsabilidade, vendo que a senhora e eu tínhamos encerrado a conversa, se aproximou com o cardápio e eu pedi um peixe linguado a Bell Munier que estava dos deuses. O Gambrinus é famoso pela deliciosa gastronomia de frutos do mar. O  atendimento é rápido e demora o tempo certo para se degustar um bom vinho com salada de bacalhau. Essa casa tem 121 anos de tradição e excelência em tudo. Os meus almoços com a família no centro da cidade são sempre no Gambrinus ou no Plazinha. A melhor feijoada da capital é do Plazinha que acontece aos sábados no inverno. Claro que só vou quando não tem os almoços na casa dos meus pais que são um compromisso imperdível. Daqui a pouco vou sair para procurar caqui que é minha fruta preferida. Mas não é esse caqui sem gosto que tem nos super mercados. É um achocolatado muito gostoso. Acho que procurar o tal caqui vai ser uma bela empreitada. Depois eu conto.
Tainha assada na Praça Glênio Peres

Tanque com peixes

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As reflexões que nos conduzem

Quem me acompanha pelo blog sabe o quanto me dediquei e me dedico ao Rio Grande do Sul. Aqui narrei projetos, conquistas e o trabalho que fiz na Secretaria de Estado da Cultura. É claro que valeu muito a pena! Me orgulho da minha gestão, que foi pautada na inclusão social pela cultura, mas que teve na busca e na aplicação de medidas saneadoras e de economia, a sua marca. Tudo o que esteve ao meu alcance como Secretária, eu fiz, e tivemos grandes avanços na parte principal que deve existir para se promover a cultura, e que encontramos em estado critico, que é a estrutura da pasta, isso se falando de espaços físicos, e por isso determinei a mudança da sede da Secretaria, de um casarão antigo e anti-funcional, que consumia meio milhão de reais por ano; de reformas urgentes; de corte de gastos; de otimização de equipes; equilíbrio das contas, como o pagamento, em um ano, de um passivo herdado de 14 milhões de reais da Lei de Incentivo à Cultura, o que contribuiu para o resgate da credibilidade desse mecanismo tão importante para os projetos culturais do Estado. Passados três anos e três meses de governo, saí do executivo para concorrer à deputada estadual. Tinha grande vontade de trabalhar pelo povo gaúcho com a mesma determinação que trabalhei como vereadora pelos porto-alegrenses. Não consegui me eleger e digo a vocês com toda a tranqüilidade que isso não me abateu, porque sou filha de político e desde muito cedo apreendi a conviver com derrotas e vitórias. O que me incomodou foram algumas surpresas de instâncias e pessoas com quem tive que interagir e tratar, que deveriam estar ali para ajudar e facilitar, mas que dificultaram, com boicotes, omissões e condutas desleais. Ao final do ano vi que o momento exigia uma parada.Resolvi tirar férias de tudo. Precisava me conceder um tempo para refletir e curtir as coisas boas da vida. Nessas horas sempre lembro do conselho do pai de um amigo meu: "Quando não sabes o que decidir, decide não decidir nada". E foi o que eu fiz. 
Durante este tempo, amadurecendo a ideia, com calma,  aceitei o convite do Presidente da Pampa, Otávio Gadret, do Vice-Presidente, Paulo Sérgio Pinto e do Diretor Executivo, Alexandre Gadret, para integrar o quadro de comunicadores da Rede Pampa de Comunicações. Desde o dia 18, estou no “Pampa Bom Dia" da  970 AM, de 6h às 8h da manhã,  junto com os comunicadores Nilton Fernando e Pedro Fonseca. É um programa de informações da cidade, do estado, do país e do mundo. A minha participação é com notícias comentadas. Estou gostando muito! Cada dia está sendo melhor do que o outro e pensei que só eu é que sentia assim, mas que nada, hoje recebi muitos cumprimentos e impressões sobre a nossa atuação no programa. Começou pelo alto comando da empresa, que teceu elogios ao perfil imprimido pela equipe de comunicadores sob a vigilância competente do Coordenador de Programação da rádio, Martin TJ e finalizou com o Governador Tarso Genro, que fazia uma visita à Rede Pampa, e, ao cumprimentar-me, quando informei que agora fazia parte do time daquela casa, fez questão de dizer que estava acompanhando e gostando do programa. E não parou por aí, pois hoje quando fui a um restaurante almoçar com meus dois filhos, Marcelo e Felipe, vieram pessoas até a nossa mesa que tinham escutado o "Pampa Bom Dia" ou visto a propaganda do mesmo no jornal O Sul. Recebi torpedos e e-mails de gente que não falo há tempos, mas que logo que souberam, se pronunciaram, contentes com o programa. O interessante é o relato do meu pai sobre o novo toque de alvorada dos seus amigos militares, que agora é me escutando. A pouco soube que um ligou para ele perguntando porque hoje eu entrei no ar somente às 6h e 45 minutos. Meu pai quer que eu ligue para o tal amigo explicando que nesses primeiros dias estamos buscando aperfeiçoar o programa, o que pode gerar algumas mudanças na ordem das coisas. Prometi ligar amanhã.
Olha pessoal, foram muitos dias de reflexões, entre a emoção e a razão, para eu estar hoje nesse novo desafio, dentro do campo profissional que escolhi, que é o jornalismo. O resultado não poderia ser melhor: estou serena, segura, confiante e muito feliz também por estar de novo em contato com meu Rio Grande do Sul através da informação.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Compartilhando mensagens recebidas por conta da minha estréia no programa “Pampa Bom Dia”

Valeu Mônica!
Parabéns e boa sorte!
Deputado Henrique Fontana



Mônica
Show no improviso, show no programa, maravilha, parabéns!
Decio Nogueira


Mônica
Nota 10! Aprovado com louvor!
Antonio Augusto Meyer dos Santos


Mônica
Parabéns e muito sucesso nesse novo desafio,sei do seu carinho pelo rádio e por isso hoje você deve estar muito feliz.
Um abraço.
Arthur Muller


Mônica
Muito bom! Estou na escuta.
Fábio Rosenfeld


Mônica
Foi um sucesso, parabéns!
Conta comigo!
Dannie Dubin


Parabéns pelo novo desafio!!!
Bjks,Suane


Mônica
Que tenhas uma boa estréia no programa!!!É isso aí, mídia é tudo, marcar presença, ocupar espaços!!!
Abs,
Renato Rosa.
Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
Prudente de Morais, 326
Ipanema - Rio de Janeiro - RJ - 22420-040
Brasil
f: (55) (21) 25221544
http://www.bolsadearte.com/
renato@bolsadearte.com
http://www.oparalelo.com.br/
renatorosa09@gmail.com


Querida Mônica,
Quando recebi a notícia de sua estréia fiquei radiante, pois é um merecido reconhecimento à sua vida publica, pois tens um Currículo respeitável como Vereadora, Candidata ao Senado Federal com quase um milhão de votos, Secretária de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul e Candidata a Deputada Estadual. E neste novo momento vejo mais uma realização no Jornalismo, nos dará a honra de ouvirmos seus comentários sempre pertinentes e colocações de uma pessoa que traz um conhecimento e herança de como se faz a boa política. Mônica, desejo muito sucesso nesta nova missão e conte sempre comigo.
Um abraço.Evandro Lucas


Foi divino!!!!
Um beijo
Martha Leal


Parabéns pela estréia em grande estilo...com a sua presença o programa vai ter um brilho todo especial p/ todos nós que admiramos e conhecemos o seu trabalho como politica...uma nova etapa começa e que seja de sucesso absoluto!
Bj
Rose Ribeiro


Deste um banho de comunicação no programa. Leve, firme, com conhecimento de todos os assuntos prendestes a atenção dos ouvintes. Parabéns mudei de rádio, agora só vou escutar a Pampa.
João Pedro Leal



Já vi que a jornalista Mônica arrasou na estréia, só pelos comentários!!! Amanhã vou tratar de ouvir o programa. Parabéns. 

Aimeé Virginia Bento Soares


domingo, 17 de abril de 2011

Minha estréia na rádio Pampa é amanhã!

Acorde bem informado com a Rádio Pampa 970 AM. De segunda à sexta das 6h às 8h.
Pedro Fonseca, Mônica Leal e Nilton Fernando

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Por que sou a favor do armamento?


Por uma razão muito simples: O bandido está armado. Mesmo com o desarmamento o meliante terá formas ilícitas de obtenção de armas.Tão somente estará regrado o desarmamento da sociedade.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os limites da livre expressão

Estive no Fórum da Liberdade, no Centro de Eventos da PUC em Porto Alegre. O tema central da edição foi “Liberdade na Era Digital”. Dos convidados de diferentes painéis que assisti, dois em especial prenderam muito minha atenção. Um foi Rodrigo Constantino (um dos fundadores do Instituto Milenium), que colocou em xeque o peso das redes sociais como ferramentas de mudança, questionando se teriam todo esse peso que atribuem a elas, como, por exemplo, mudar cenários em regimes ditatoriais do Oriente. Constantino falou que é uma crença ingênua acreditar que a internet leva à liberdade, mas reconheceu que a tecnologia é relevante quando inserida no contexto da sociedade. Comungo do pensamento dele. O outro palestrante que me encantou foi o economista, Raul Velloso. Velloso ressaltou que a internet deu mais transparência às ações de governos e instituições, ampliando o acesso às informações pelos cidadãos. Penso que ele está certíssimo! Olha, confesso que fiquei extasiada com o tema e com os palestrantes, pois na minha área, que é a comunicação, pela qual sou perdidamente apaixonada, a internet é uma ferramenta importantíssima.Tenho plena consciência do seu poder de inclusão, mas sei que tem bastante lixo na rede, o que faz circular muitas mentiras e agressões.Vejo tanta gente usar a internet como se fosse uma arma contra os outros, disparando tiros, ferindo pessoas na sua honra e destruindo trajetórias de vida. Fico pasma. São atitudes incompreensíveis e só pode ser desequilibrado aquele que se arvora ao ataque por detrás de uma máquina. É inacreditável que pessoas assim consigam dormir à noite. Só pode ter o lado da falta do lógico racional afinal, pois mostram que fazem sem pensar nas conseqüências. E quando um desvairado desses pega pela frente um ofendido que resolve responsabilizá-lo na justiça, ah, aí é um drama mexicano e o discurso do agressor é aquele da liberdade de expressão, liberdade de imprensa, mas claro que o mesmo esqueceu de uma parte importante: agir com responsabilidade. Existem muitas coisas erradas que são feitas em nome da " liberdade de expressão", a qual sou grande defensora, desde que com responsabilidade.
 O Fórum da Liberdade desse ano me fez refletir muito, porque não há como não incorporar, ou pelo menos tentar, que nos dias atuais a liberdade de expressão é um dos grandes direitos democráticos das pessoas.
Quer dizer que é possível falar livremente o que bem se entender e isso é um direito? Intangível direito? Experimente, mesmo cheio de razão, xingar alguém na rua, frente a frente. E quando esse alguém revidar com um soco, fale então do seu legítimo direito à “liberdade de expressão” e tente que fique tudo bem como se não tivesse acontecido. Ora, pessoal, é claro que a “liberdade de expressão”, tem limites. A ninguém é dado o direito de ofender pessoas. Não se pode, em nome dessa liberdade, agredir, mentir e caluniar. E, sem choro nem vela, ultrapassado este limite, a consequência para as pessoas dadas a essa prática é, no mínimo, ser responsabilizadas por aquilo que foi dito, escrito e feito. Agora, mudando o foco do Fórum da Liberdade. Reparei que não teve nenhuma debatedora mulher! O que está acontecendo? Onde estão as mulheres que se expressam, opinam e fazem a diferença nessa era digital? Teve somente a jornalista cubana Yoani Sanches na mesa de abertura.
Algo para os organizadores pensarem para o próximo ano.
 
                                                                                                           

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Fim de Semana de Cultura Italiana

Foi muito bom voltar à Farroupilha, onde sempre fui bem recebida em minhas outras visitas, quando prestigiei eventos culturais e conheci de perto toda a riqueza e os anseios daquela região. Cheguei na cidade sexta-feira à tarde para acompanhar a abertura do XV ENTRAI - Encontro das Tradições Italianas, marcada para às 19h e 30min em Nova Milano, Distrito de Farroupilha. É uma festa muito bonita que resgata a história da imigração italiana desde a sua partida, o seu trajeto, até a sua chegada no nosso Rio Grande do Sul. De 08 a 17 de abril, a cultura desse povo é revivida através de desfiles, apresentações musicais, da gastronomia e do artesanato. Fiquei encantada com o tema desse ano: “Mulher imigrante: Saberes, Força e Fé ”. Minha natureza curiosa, também característica típica dos jornalistas, me impulsionou a querer saber tudo sobre essa escolha. Adorei quando soube que era uma maneira de homenagear a importante participação das mulheres na preservação da cultura italiana, exemplificando em cada palavra um pouco do muito que elas fizeram para a sua terra e sua gente. O “Saberes”, traduz as habilidades dessas mulheres, como costurar, lavar roupas; o eixo “Força”, destaca os vários trabalhos exercidos, como a colheita de uva; e a “Fé” mostra a religiosidade, desde o casamento até a morte.
Chovia muito na noite de abertura, mas nem mesmo o frio e a água tiraram o brilho do evento. O povo foi em peso assistir os discursos do Prefeito Ademir Baretta. Encontrei o deputado federal Mendes Ribeiro Filho e os deputados estaduais Maria Helena Sartori e Álvaro Boessio. O Vice-Prefeito Feltrin, que é meu amigo, ficou feliz que fui prestigiar o XV ENTRAI. O ponto alto do evento para mim veio do homenageado da noite, o padre de Farroupilha, que tem 93 anos. Lá pelas tantas, ele puxou um papel e começou a ler o seu pronunciamento. Quando todo mundo pensou que tinha terminado, ele saiu com essa: "Se vocês pensam que terminei de falar, estão enganados, ainda tenho muito o que dizer ”. Foi uma risada só e muitas palmas para o bem humorado religioso. Encerrada a parte oficial, fomos para o coquetel e em seguida para o hotel, pois não sou de ficar até tarde em festas, sempre durmo e acordo cedo. No sábado, eu e o Alexandre, que me acompanhava, almoçamos no restaurante Parque dos Pinheiros com o amigo Nestor Zanonatto, Secretário de Agricultura de Farroupilha, acompanhado de sua família e de Fernando Sebben, advogado, colega do Alexandre.O Turra, que é muito amigo do Zanonato, não sei como soube que eu estava em Farroupilha e ligou de Bruxelas para dizer que tínhamos que conversar sobre política! É que depois das eleições, me dei um tempo, mas os bons parceiros políticos estão sempre por perto! A tarde passei no Centro de Compras Farroupilha, lugar que tem malhas de boa qualidade e a preços bem acessíveis. O interessante é que, em algumas lojas, as pessoas lembravam de mim e foi uma festa - queriam saber da minha vida agora e tirar fotos de lembrança.
À noite fomos jantar no restaurante Antonielle, comida italiana, que é a minha preferida. O Lopes, sócio do restaurante nos buscou no hotel e nos levou de volta. A comida é muito gostosa e o local super aconchegante. Agora um detalhe importantíssimo, que é o hotel Di Capri. Adorei! Coisa de primeiro mundo. Um lugar moderno, bonito, limpo e com serviço de primeiríssima qualidade. O Genuíno Zucco, proprietário, é incansável. Ele passa querendo saber o que a gente precisa. Eu já viajei bastante, conheço lugares da Europa e dos Estados Unidos, Argentina e do Brasil também, mas em nenhum desses eu recebi o atendimento dos meus amigos farroupilhenses.
Domingo pela manhã, fizemos a rota dos vinhedos. A primeira parada foi numa degustação de queijos embutidos e aconteceu um lance engraçadíssimo. Havia muita gente escutando as explicações do dono do local e eu entrei no grupo bem quietinha para não atrapalhar. Fiquei parada atrás de um senhor, de maneira que discretamente pudesse apreciar aquele momento. Foi então que a mulher do proprietário, coloca os olhos em mim e diz: " Tu não é a a a a...Mônica Leal”? E eu, baixinho, falei que sim. Bah, ela, de onde estava, gritou para o marido que eu estava ali. Tiramos fotos, degustamos todos os queijos e fiz um tour pela queijaria. Saímos dali direto para a Cantina Di Paolo um lugar espetacular, eu diria, uma verdadeira cantina italiana como eu gosto, essa com direito a trilha sonora de música típica italiana, mas que era suave e nos deixava desfrutar de uma boa conversa. Domingo à tarde, depois desse belo passeio pela serra, pegamos a estrada de volta para a capital.
Alexandre, eu, Nestor Zanonato, sua filha Jéssica, esposa Edela  e  Nestor Filho com  Fernando Sebben no restaurante Parque dos Pinheiros



Com Nari Brentano, Giane Striecler e Suzana Bieglmeyer da loja
Qualittá no Centro de Compras Farroupilha

 
Álvaro e Marli Guerra proprietários da Queijaria Valbrenta no Vale dos Vinhedos

A Queijaria Valbrenta é um dos pontos mais saborosos do Vale dos Vinhedos

Cantina Di Paolo que fica no Castello Benvenutti entre Bento Gonçalves e Garibaldi

domingo, 10 de abril de 2011

Surpresa na chegada

Olha pessoal, em toda a minha vida, eu nunca vi uma criança tão amorosa como a Martina. Quando cheguei de Farroupilha, foi só o tempo de colocar a mala no hall de entrada da minha casa e bateram na campainha. Fui ver e era a pequena acompanhada da sua mãe, a minha filha Juliana. Quando acionei o portão eletrônico a Martina entrou correndo jardim a dentro e, de braços abertos, pulou no meu colo, me enlaçando num abraço tão apertado que quase caímos as duas estateladas no chão. Fizemos um lanche e brincamos por horas na sala de TV. Desenhamos, montamos joguinhos e depois contei a história do livro da vovó Moina. Ela prestou atenção e gostou muito, porque pediu para que eu repetisse. Como dediquei o meu final de domingo para a Martina, e tomada pelo carinho gostoso que só criança sabe dar, só amanhã é que vou postar o texto com fotos dos meus dias na serra.

Martina na corrida para me dar um abraço

Martina participando das conversas

sábado, 9 de abril de 2011

Nós, os mariscos

Na última quinta-feira assistimos a paralização dos médicos que trabalham para os planos de saúde, como por exemplo a UNIMED. Este protesto teve como consequência o não atendimento daqueles que nada tem haver com isto, ou seja, os segurados, razão da existência dos planos.Se não vejamos: eu sou segurada da UNIMED pagando R$ 1.300,00 por mês, plano familiar para quatro pessoas.Que culpa tenho eu e os demais segurados se o plano de saúde paga aos médicos valores aviltantes em suas consultas e demais procedimentos ? 
Ocorre que o protesto dos doutores foi manifestado às pessoas erradas, ou seja, nós os clientes. O que deveria ter ocorrido, não tirando o direito dos médicos, seria protestar na porta das Seguradoras. Mas como sempre somos os mariscos. É um espetáculo!



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Manifestações de Carinho

Ainda sob a forte emoção da perda do pai e do avô, Flávio Alcaraz Gomes, a filha Laura e a neta Paula, não deixaram de se manifestar e agradecer a postagem de quarta-feira, que fiz com muita sinceridade, admiração e dever de amiga, quando falei também para a esposa Maria Clara, o filho Alcides e os demais netos do Flávio: Rubens, Flávio e Rafael.

Comentários sobre a postagem: “Nos despedimos de Flávio Alcaraz Gomes”.


Lindo, Mônica, me emocionou. Obrigada
Laura




Mônica,
Realmente é emocionante, e devemos aprender com esse laço de amor criado entre a Laura e o Flavio, que vai os manter unidos e fortes independente do contato físico.
Beijos, Paula


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia do Jornalista

Hoje é dia do jornalista e não há como não refletir sobre as razões pelas quais eu escolhi essa profissão. Logo pensei na sede que sempre tive de saber tudo o que acontecia perto ou longe de mim. Depois, lembrei que desde pequena gostava de descobrir, contar bem contadas as coisas que assistia e sempre lutava até o fim pela verdade, defendendo com garra o cumprimento dela. Percebi o quanto o meu compromisso com o tempo e as pessoas, que foi adquirido com a rígida disciplina da minha criação militar, influenciou nessa escolha.Também considerei essa paixão que tenho pela vida e a necessidade de ajudar a construir uma sociedade com futuro, o que só acontece com o conhecimento dos fatos passado da forma mais verdadeira possível. Então, cheguei a conclusão de que fiz a escolha certa. Parabéns aos jornalistas, que são os grandes operários da informação!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nos despedimos de Flávio Alcaraz Gomes

Hoje pela manhã, busquei meu pai em casa para irmos ao velório do Flávio Alcaraz Gomes. Os dois foram grandes amigos e por conseqüência natural a Maria Clara e a Laura, esposa e filha do Flávio, são minhas amigas. Quando abracei a Laura, antes mesmo que eu falasse alguma coisa, ela disse: “Mônica, lembra que sempre nos vangloriamos da relação que tínhamos com nossos pais? Que pelo fato de trabalharmos com eles, havia uma cumplicidade que promovia essa parceria de amigos?" Eu respondi que lembrava bem dessas nossas conversas e por isso estava preocupada com ela, pois sabia o quanto eles eram ligados, e foi quando escutei: " Não precisas ficar preocupada porque o pai me preparou para esse momento." Estou bem, muito bem e graças a ele." Tamanha foi minha surpresa com aquela revelação da filha que perdia não só o pai, mas o seu melhor amigo, o seu orientador profissional e chefe, que demorei um pouco para conseguir organizar meus pensamentos. Foi quando deixei escapar minha conclusão de que o Flávio pensava mesmo em tudo. Nos abraçamos e assim ficamos por um longo tempo, quando nos demos conta de que começava uma fila de pessoas atrás de nós para os pêsames. Me fez um grande bem poder estar com a Laura nessa hora tão triste. Meu pai estava muito sentido com a perda do companheiro de tantos debates e embates políticos. Encontramos muita gente conhecida que foi se despedir do Flávio, como o ex-governador Collares e a Neusa logo na nossa chegada; conversamos com Rogério Mendelski, Juremir Machado, Sanchotene Felice, Rita Dauth e Fernando Ernesto Corrêa. Entramos no carro de volta para casa e resolvi mudar o caminho. Desmarquei minha reunião com a arquiteta que está fazendo uma reforma aqui em casa e fui tomar um cafezinho com o meu pai. Falamos de tudo um pouco e relembramos da caminhada de sucesso que fez o Flávio, o que foi muito importante para o entendimento desse momento de perda de um velho amigo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Presentes da vida política

O melhor de tudo que já colhi na minha vida política foram as pessoas que conheci e as amizades que fiz. Algumas ficarão guardadas para sempre no meu coração e de maneira muito especial. Como agradecimento a isso, eu quero fazer uma homenagem no blog a uma dessas pessoas, e assim já lembrando de todas - o meu pequeno grande amigo Uriel. Conheci o Uriel ano passado em plena campanha eleitoral numa correria danada e lá estava ele no comitê, pacientemente esperando que eu chegasse para levarmos um papo. Ele é filho da contadora da minha campanha, Ida Léa Platchek.A família vive em Guaíba, cidade cartão postal do nosso Rio Grande. O incrível é que de lá para cá, e aí já se vão seis meses, o meu amigo continua firme e forte na minha torcida, me acompanhando pelo blog e no Facebook.

Recebendo a visita do meu amigo Uriel


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Que venha o frio!

Quero mais é que esfrie. Fico torcendo para a temperatura despencar loguinho e para poder usar casacos, blusões, meias pretas e botas de couro.Vou contar um segredo para vocês: gosto demais da mudança das estações. É como uma renovação! Penso que somos um povo privilegiado por viver no Rio Grande do Sul, que tem todas as estações de maneira tão intensa. Já pensou morar num lugar onde os doze meses são somente verão ou inverno? Deve dar um baixo astral danado. Esses tempos, eu li uma matéria em que um psiquiatra falava da importância do sol, e isso não devemos questionar, seja o seu benefício no calor ou no frio. Não é a toa que o gaúcho adora "lagartear", de preferência tomando um chimarrão! Aqui no sul, depois que aproveitamos o verão e quase começamos a cansar do calor, logo chega o friozinho de outono e depois o inverno. Ah, eu curto muito o inverno, suas maravilhosas opções de lazer e os hábitos próprios da estação. Garanto que nada me deixa mais feliz do que uma lareira e um bom vinho. Sou capaz de ficar por horas apreciando o fogo, e, se estiver tocando as minhas músicas preferidas, então, fico que nem criança em loja de brinquedo. Olhem só a foto que cliquei de uma lareira - para já ir sentindo o clima...


domingo, 3 de abril de 2011

A magia da estratégia

Na quinta-feira à noite, eu fui na homenagem que a Dra.Míriam Pedron prestou ao professor Ivo Pitanguy por tudo que fez ao longo de sua carreira na medicina.O evento aconteceu no ambiente da própria Clínica Pedron,na Chácara das Pedras,em Porto Alegre.A Miriam é cirurgiã plástica reconhecida nacionalmente e mãe do João Maximiliano,amigo de infância do meu filho Felipe.O Max e o Felipe se criaram juntos e essa amizade permaneceu forte em todas as fases da vida deles,e nós,como mães,acompanhamos isso
felizes, pois sabemos da importância de um amigo do peito no
desenvolvimento de nossos filhos. Hoje, com suas namoradas, eles continuam convivendo, mantendo assim esse vínculo pela vida a fora. O Max é estudante de medicina, fez estágio na clinica do Dr. Pitanguy e vai seguir o caminho da mãe. O interessante é que o Felipe, que nunca me pede nada, quando recebeu o convite, logo me pediu para ir com ele. Fiquei bem faceira e prontamente disse que iria. Isso deve fazer uns trinta dias. O que quero contar é como conciliei a minha agenda justamente no dia marcado para este belo evento. Recentemente a minha vida profissional mudou muito. Antes, quando era do executivo do governo, tinha uma agenda organizada com quinze dias de antecedência e sabia exatamente onde estaria tal dia e tal hora. Agora, atuando na área da comunicação e assessorando projetos de uma empresa, minha agenda é marcada de uma hora para outra, com reuniões tanto na capital quanto fora do Rio Grande do Sul. Então, na segunda-feira é que fiquei sabendo que teria que ir ao Rio de Janeiro para uma reunião na quinta-feira pela manhã, dia 31. Se fosse possível eu até adoraria passar o fim de semana no Rio, curtir a família carioca e também aproveitar as delícias da cidade maravilhosa, mas tinha, além da homenagem ao Dr. Pitanguy, mais um importante compromisso em Porto Alegre (que foi desmarcado) e nem cogitei essa hipótese. Montei a minha viagem de maneira estratégica. Sou boa nisso, coisa que trago da minha criação militar. Saí do Salgado Filho no avião das 6h e 45 minutos e cheguei às 8h e 35 minutos no aeroporto Santos Dumont, pertinho do local onde era a reunião.Terminada a reunião, perto da hora do almoço, sabendo que a volta era pelo Galeão e vendo o trânsito muito congestionado, decidi almoçar já perto do aeroporto. Fui no restaurante “Rei do Bacalhau” na Ilha do Governador. Minha nossa, comi um bacalhau dos deuses! Tudo correu dentro do meu super planejamento. Embarquei no avião das 15h e 45 minutos e às 18h estava dentro do táxi rumo à minha casa para tomar um banho e me arrumar. Cheguei na mesma hora que o Felipe chegava do estágio e ainda "passei a flauta" nele com a minha precisão no horário - é que ele ligou durante o dia, preocupado com o evento da mãe do amigo, pois disse que tinha confirmado a minha presença para a Miriam e que ela havia contado que o Prefeito Fortunati tinha ficado muito satisfeito quando soube que eu iria. Depois desse dia corrido, consegui aproveitar a recepção, que estava linda e onde encontrei muita gente conhecida prestigiando a Dra. Miriam e o Pitanguy. Conversei com colegas jornalistas, com o Fortunati e a Regina e com amigas queridas, e,o mais importante, atendi ao pedido do meu filho Felipe.

Com minhas amigas (da esquerda para a direita):Tanira Osório da Silva, Elizethe Borghetti, Ana Helena Jardim, Miriam Pedron, Maria Fernanda Bermudez, Mylene Rizzo e a Sharon

Prefeito José Fortunati com a esposa Regina

sábado, 2 de abril de 2011

Encontro com minha amiga escritora

O tão esperado dia de conhecer a famosa escritora de literatura infantil chegou - para minha alegria a Moina aportou em Porto Alegre. Nos encontramos no Press Café do bairro Moinhos de Vento e conversamos por horas a fio. Tamanha foi a nossa afinidade que não vimos o tempo passar. Falamos das nossas famílias, das nossas profissões, da vida militar, do quanto os valores cívicos foram importantes para a nossa formação pessoal. Rimos muito lembrando de episódios engraçados das nossas caminhadas e o mais incrível é que ambas confessaram estar na melhor fase da vida, como se agora o tempo fosse inteiramente nosso. Eu mexi com a Moina que só pode sentir isso quem já cumpriu sua missão de filha, irmã, mãe e de tantos papéis que a vida nos destina. Ganhei três maravilhosos livros que chegaram em boa hora, pois conto muitas historias para a Martina e Marcela  - os títulos são "Tóbi, um Cãozinho Esperto", "Tato" e " El Portal Mágico". 
Foi uma tarde maravilhosa. Combinamos que na próxima o marido da Moina e os meus pais irão participar, afinal os dois militares precisam passar em revista o passado verde oliva em comum.
Com a Moina no Press Café