domingo, 30 de junho de 2013

Pedro Américo Leal, 89 anos!


Meu pai fez oitenta e nove anos neste sábado, dia 29 de junho.
A família Leal comemorou essa data tão especial com um almoço que reuniu filhos, netos, genros, noras, bisnetos, namoradas, noivos, esposas e maridos dos netos.
Foi bom demais sentir a alegria do nosso aniversariante, que curtiu cada momento com muito entusiasmo.
Compartilho alguns desses momentos registrados pelas lentes da fotógrafa Paula Fiori.

O aniversariante feliz da vida apagando as velinhas

Momento em que toda a família reza o Pai Nosso para agradecer
pela saúde do aniversariante
Com os sete filhos reunidos. Da esquerda para a direita: Ângela,
João Pedro, Cristina, Maria Inês, Pedro Américo, Carmem,
Martha, João Paulo e eu
Com os netos: Felipe, Rodrigo, Rafael (atrás); Na fila do meio: Marcelo, Luiza, 
Carmem, Vô Pedro Américo entre os gêmeos Eduardo e Ricardo,
Leandro e 
Aline. Paula, Diego, Vó Carmem e Juliana na frente
Eu com meus pais
Com o aniversariante
Casal unido: Pedro Américo e Carmem









sábado, 29 de junho de 2013

Dedicação exclusiva


Na sexta-feira, depois de sair do trabalho, busquei a Martina e a Marcela para passear e fazer um lanche.
Nosso programa foi no shopping Paseo Zona Sul, que é um lugar lindo. 
O espaço é aberto, mas como a tarde era de um sol quentinho, aproveitamos demais.
Lá tem uma pracinha bem cuidada e no inverno colocam aquecedores na rua mesmo, que tornam o ambiente acolhedor.
O prazer é vê-las brincar juntas e faço questão de proporcionar a elas, e a mim, esses momentos.
Hoje, percebo que foi com naturalidade a maneira que encontrei para construir a sólida ligação de amor com as minhas netas. A Martina está com três anos e dez meses e a Marcela, com dois e onze meses. 
A Catharina, de dez meses, em breve estará saindo com a gente.
Para as pequenas, a minha participação nas suas brincadeiras, os programas só com elas, o dia de irem dormir na minha casa, são momentos mágicos.
E é assim, contando histórias, brincando, passeando e conversando que elas aprendem, constroem conhecimento e se desenvolvem.
É muito bom ficar com as meninas. Eu costumo dizer que elas tem o poder de restaurar minha alma!

Minhas paixões

Registrando nosso momento juntas







sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mimo no plenário da Câmara


Não sei o que seria dos vereadores no plenário se não fosse o cafezinho, a água e o carinho que recebemos do seu Araújo.
Funcionário da Câmara há quinze anos, ele é responsável por levar o “combustível” a cada um de nós, que passamos a tarde nas sessões plenárias, às vezes entrando noite a dentro.
Ah! E ainda recebo mimos especiais, pois ele chega me oferecendo café com canela!
Além do trabalho operacional, percebo que ele tem uma sensibilidade especial de saber a hora de atender cada vereador.
Esta semana, a sessão de quarta-feira foi difícil e eu tive um episódio que me deixou surpresa e triste, em função da votação de um projeto meu, que foi adiada. 
De repente, surge o seu Araújo me dizendo baixinho: "Um café docinho vai lhe fazer bem."
É muito bom contar com gente dedicada assim no dia a dia, por vezes tenso, da política.


Recebendo o café e a água do seu Araújo






Entrevista

Hoje pela manhã, tive a gravação do programa TV Câmara Entrevista, que tem apresentação de Vinícius Schier.
A pauta foi o meu projeto de lei a ser inserido no 1º parágrafo do Código de Posturas do município de Porto Alegre, que responsabiliza pichadores por danos causados ao patrimônio público e privado, fazendo-os reparar o vandalismo, com a limpeza e eliminação da pichação e posterior pintura.
Junto comigo, a restauradora Alice Prati, especialista em restauração, autora do S.O.S Monumento, grande defensora da conservação de Porto Alegre  e autoridade no assunto; parceira das minhas iniciativas de combate a pichação na cidade.
Aviso aos amigos que o programa passará na próxima terça, às 21h, na TV Câmara, canal 16 da NET.


O estúdio da TV fica na própria Câmara Municipal
de Porto Alegre

Entre Alice Prati e Vinícius Schier





quinta-feira, 27 de junho de 2013

Protesto, sim. Vandalismo, não!!!


Como cidadã, jornalista, vereadora que sugeriu o serviço Disque-Pichação e ex-secretária de cultura, pelo amor que tenho à minha cidade, me utilizo, mais uma vez, do título que dei a um artigo que escrevi em abril depois dos primeiros protestos em Porto Alegre, que tiveram pichação e depredação de patrimônio público: “Protesto, sim. Vandalismo, não”.
Parto do princípio de que toda manifestação pode ocorrer, desde que respeitosa com quem não está nela, principalmente na garantia do direito de ir e vir e na integridade física das pessoas, assim como na preservação dos bens da cidade.
Mesmo que o último protesto tenha sido desvirtuado por grupos infiltrados, vândalos profissionais e marginais à solta, identificados claramente, está valendo o clamor da sociedade porto-alegrense aos manifestantes para que tenhamos um movimento pacífico hoje, pois Porto Alegre não merece mais prejuízos.
Esses foram os números resultantes desses atos de vandalismo na Capital dos Gaúchos, que espero que não aumentem:











Gerando comentários


Referente ao adiamento da votação do meu projeto de lei 015/13 que proíbe o uso de fogos de artifícios em locais fechados no município de Porto Alegre, e à movimentação de ontem no plenário, compartilho a nota do jornalista Armando Burd, no jornal O Sul de hoje e dois comentários de amigos do Facebook que, para mim, resumem o sentimento que me fez protocolar o projeto imediatamente após o incêndio da Boate Kiss, em janeiro:

Ricardo Kersting: Explosivos em espaços fechados?? Mas isso ainda não é proibido??? Meu Deus!!! 

Terezinha dos Santos Alvez: Esta será mais uma vitória para a sociedade.












quarta-feira, 26 de junho de 2013

Votação adiada


Uma tarde de plenário contém as suas surpresas e mudanças de roteiro. 
Cada sessão é diferente da outra, mesmo havendo um detalhado plano de ordem.
Debates e embates que surgem, alterações necessárias, prioridades e  adiamento de votações.
Pois a votação do meu projeto que proíbe o uso de explosivos em espaços fechado dentro do município de Porto Alegre ficou para a sessão da próxima quarta-feira.
Sigo no afinco do meu trabalho e na minha convicção da importância do tema desta proposta para a sociedade, em se tratando da segurança da população. 





Pela segurança da população


Sou movida por convicções, causas e pessoas, o que incentiva minha vida pessoal, profissional e pública. Faço política da mesma forma como eu vivo o meu cotidiano como mãe, como filha, mulher, cidadã, jamais indiferente à difícil realidade vivida pela população tão carente de tantas coisas.
Resgato um tema pertinente que me envolveu nesse sentido.
A dimensão da tragédia da Boate Kiss em Santa Maria nos mostrou o quanto a cultura brasileira do “tudo pode”, de não fiscalizar, de não cumprir leis e prazos de validade, tem que ser revista.
Lembro muito bem daquela manhã de domingo, dia 27 de janeiro, quando fiquei sabendo do ocorrido. 
O meu sentimento foi de extrema tristeza e consternação, mas também de revolta, quando foi mostrado pela imprensa que a causa da barbárie foi a queima de um artefato pirotécnico dentro da boate, que não oferecia as menores condições de segurança.
Como mãe, me dei conta que nunca pensei que meus filhos pudessem estar correndo risco de vida indo a uma casa noturna. Sempre pensei na violência das ruas e no perigo das estradas.
Chocada, como todos ficaram frente à tragédia, refleti que medidas de segurança são mais que urgentes quando a vida da população está em jogo. 
Em 28 de janeiro, um dia após, protocolei projeto de lei pela proibição do uso de fogos de artifício de qualquer espécie em espaços fechados no município de Porto Alegre e apresentá-lo foi a forma de contribuir para que fatos como o da Kiss não mais ocorram.
Faço questão de registrar que ele foi estudado juridicamente e recebeu parecer favorável da Procuradoria e da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Porto Alegre.
Hoje, então, é chegado o dia da votação desse meu projeto.
Independente do resultado, fico convicta da importância do tema para a sociedade e plena de que fiz a minha parte nessa questão, através da responsabilidade que tenho em trabalhar pela segurança, melhoria e crescimento saudável da minha Porto Alegre.







segunda-feira, 24 de junho de 2013

Duas notas na imprensa


Compartilho com o leitor do blog, notas na imprensa que veiculam o meu projeto de lei complementar 09/2013, a ser inserido no 1º parágrafo do Código de Posturas do município de Porto Alegre. 
O projeto tem por objetivo responsabilizar infratores por danos causados ao patrimônio público e privado, fazendo-os reparar o vandalismo, com a limpeza e eliminação da pichação e posterior pintura.
No momento, encontra-se em análise na Procuradoria da Câmara Municipal de Porto Alegre.

Abaixo, registros do Jornal O Sul e do Jornal do Comércio, da coluna do jornalista Fernando Albrecht.












domingo, 23 de junho de 2013

Melhorias para conjunto habitacional


Na sexta-feira à noite, participei de uma importante reunião que contou com a presença do vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
Em maio, o deputado estadual Adolfo Brito me procurou para falar da sua preocupação com problemas identificados por moradores do novo condomínio Park Plaza, que se localiza na Av. Ipiranga, na Capital.
Era uma questão de segurança levantada pelos condôminos, que se depararam com dificuldades de atravessar a avenida nas proximidades dos prédios e apontaram a necessidade da construção de uma passarela com urgência.
Quanto à mobilidade urbana também foram solicitadas soluções, pois não há paradas de ônibus que atendam, nem vias planejadas para acesso de carros ao condomínio, exigindo muitas voltas e distanciamentos para conseguirem ir e vir.
Primeiramente, recebi os representantes na Câmara e a partir de lá,  entrei em contato com o vice-prefeito, que prontamente se colocou à disposição para participar da reunião, levando as secretarias competentes para o atendimento das demandas.
A reunião foi muito produtiva e creio que se deu um bom passo para que o entorno do Park Plaza possa estar a serviço e em benefício dos cerca de 1.100 moradores previstos para ocupar os 352 apartamentos do conjunto.



Roda de discussão.
Sentei ao lado do vice-prefeito, que conheceu de perto as reivindicações dos condôminos





sábado, 22 de junho de 2013

Passando a mensagem


Estive na Rádio Mensagem FM nesta sexta, dia 21, participando do programa “Você e sua Cidade”, que vai ao ar todas as sextas-feiras, às 12h30, com grande audiência.
Foi muito bom, a começar pela presença do General Edson Goularte, ex-secretário de Segurança do RS e meu colega de pós-graduação do curso de Ciências Políticas.
Fomos convidados pela âncora do programa, a jornalista Tereza da Cunha, a analisar, como cientistas e experientes da vida pública, as manifestações que estão acontecendo no Brasil. 
Foi bom demais voltar aos meus tempos de jornalista política! 


No estúdio

Eu, General Goularte e Tereza







sexta-feira, 21 de junho de 2013

A semana política


Retratando a minha semana política em quatro momentos.
Um registro da movimentação do plenário, numa sessão em que tivemos a presença de Gil Almeida, Coordenador de Assuntos Institucionais do gabinete do prefeito Fortunati. 
Também, da primeira reunião ordinária da nova executiva municipal do PP, onde tratamos das diretrizes partidárias e da atuação do partido em Porto Alegre. Aqui destaco a presença de Túlio Macedo, que é um grande defensor dos ideais progressistas e que está sempre presente nos importantes passos do partido.
Em uma reunião que tive com o vice-prefeito Sebastião Melo, sempre solícito em receber os vereadores de Porto Alegre; e levando ao conhecimento da promotora de Justiça e Defesa do Meio Ambiente, Ana Maria Marchesan, o projeto de lei complementar 09/2013 que se insere no primeiro parágrafo do código de posturas do município de Porto Alegre e trata de responsabilizar infratores por danos de pichação causados ao patrimônio público e privado, agora com o reparo ao vandalismo feito
(eliminação da pichação e pintura). 


Ao lado de Gil Almeida, debatendo com o vereador Airto
Ferronato. Aparecem o vereador Marcelo Sgarbossa
e assessoras
Foto: Francielle Caetano/ CMPA

Membros da nova executiva municipal do PP e
correligionários do partido

Sempre bem recebida pelo vice-prefeito de Porto Alegre
Foto: Cristine Rochol/ PMPA

Com a restauradora Alice Prati e a promotora de Justiça Ana
Maria Marchesan na entrega do meu projeto de lei complementar
Foto: Guga Stefanello







quinta-feira, 20 de junho de 2013

Porto Alegre, 20 de junho de 2013

Como muitos porto-alegrenses, fui testemunha ocular do caos que se transformou a cidade antes do início da manifestação.
Pelo fato da maioria dos estabelecimentos e instituições públicas terem encerrado o expediente por volta das 16h, devido à manifestação programada,  houve um acúmulo ainda maior de gente, automóveis e ônibus nas ruas de Porto Alegre. 
E a chuva forte veio para piorar esta situação que saiu da rotina da cidade.
Saindo da Câmara, passei pela Av.Loureiro da Silva totalmente trancada, vi as ruas do Centro Histórico bloqueadas por carros da EPTC, o Mercado Público fechado e muitas pessoas já chegando em frente ao Paço Municipal para iniciar o protesto.
Na Av.Independência, encontrei muitos jovens caminhando em direção ao Centro, gritando e empunhando bandeiras com dizeres de luta. 
Mais tarde já sabemos, a caminhada se transformou em caos, na Ipiranga e na João Pessoa.
Como jornalista que sou e cidadã brasileira, sobretudo, estou neste momento totalmente ligada nos meios de comunicação vendo as cenas de violência e vandalismo. 
As manifestações são legítimas da democracia, mas, agressão e violência e depredação, mancham qualquer tentativa destinada à busca de melhorias para o bem-comum.
É uma lástima que esse vandalismo esteja acontecendo. Estamos num momento extremamente importante e delicado para o nosso país.
Com calma, vou refletir sobre essa verdeira guerra civil que estamos assistindo e dividir com o meu leitor.


Registros do caminho que percorri
À noite, cordão de isolamento feito pela polícia militar para proteger a Prefeitura de Porto Alegre 






quarta-feira, 19 de junho de 2013

Retomando a rotina


Coloquei aqui no blog há alguns dias que estaria por um tempo longe das mídias sociais e das postagens diárias.
Agora estou de volta, depois de uma viagem que fiz, onde acompanhei o meu marido.
Viagens sempre fazem bem, seja qual for o motivo. É bom poder sair um pouco.
Fora, temos a condição de ver as coisas com distanciamento, ouvir a razão, dialogar com o coração e analisar nossa conduta e a dos outros.
Viajar é usar o tempo por inteiro para nós mesmos.
Pois cheguei em meio a toda essa ebulição dos protestos que estão ocorrendo em todo o país.
Aterrisei e fui direto para a Câmara cumprir minhas agendas.
Imediatamente retomei a minha rotina, com reuniões de governo, da bancada do partido e solicitações para participações em programas de rádio e TV.
Na esteira disso, com menos de 24h de chegada, aceitei o convite do programa Polêmica, que trataria da natureza dos movimentos que estão ocorrendo – se partidários ou não.
Foi um programa bem produtivo, onde estavam o vereador Pedro Ruas, PSOL e o Marcelo Danéris, secretário estadual, conduzidos pelo experiente âncora Lauro Quadros.
Abaixo registros do estúdio:


No ar!


Com Pedro Ruas, Lauro Quadros e Marcelo Danéris











segunda-feira, 17 de junho de 2013

Protesto e mais vandalismo em Porto Alegre


Cena registrada na Av. João Pessoa/ Crédito: Jefferson Botega/Agencia RBS

Gostaria de exteriorizar mais uma vez, minha indignação e cobrança de punição criminal aos atos de vandalismo quando das manifestações que ocorrem pelo Brasil e especialmente na minha cidade, Porto Alegre.
Como ex-secretária da Cultura do Estado, que fez uma gestão zelosa com o dinheiro público e focada em muitas ações pela preservação do patrimônio histórico; como vereadora que criou o serviço Disque-Pichação, deixo meu questionamento permanente sobre a necessidade desse vandalismo.
Parto do princípio de que todo protesto pode ocorrer, desde que respeitoso com quem não está nele.
É possível chamar atenção e atingir objetivos com palavras, com mobilizações, marchas organizadas, com faixas, cartazes, caras-pintadas, carros de som, o que for, como estão tentando fazer.
Mas, agressão, violência e depredação, maculam qualquer tentativa destinada à busca de melhorias para o bem-comum.






domingo, 16 de junho de 2013

Aprendizado


Sou a quarta filha de uma família de sete filhos, ou seja, praticamente a do meio. 
Na minha adolescência, isso era um problema para mim, porque eu queria muito fazer parte da turma dos mais velhos, mas eles me achavam uma pirralha. Mas, por conta das ordens do meu pai, que dizia numa só voz: "Se quiserem ir em tal festa têm que levar e cuidar da irmã de vocês", lá ia eu, feliz da vida, com meus dois irmãos guarda-costas. 
A Maria Inês, que é a primogênita, na época em que eu comecei a ir à reuniões dançantes e bailes de debutantes, já namorava firme. Posso dizer que ela foi um modelo em quem eu me espelhava no exercício de crescer. 
Depois de mim, mais três meninas vieram e, para elas, eu era também uma irmã mais velha. 
Ter tantos irmãos, naturalmente já é um grande aprendizado para saber dividir, cooperar, esperar a vez, tolerar, dividir mais um pouquinho...
E entre a mais velha e a mais nova, esse posto de filha do meio despertou em mim características fundamentais para administrar os tempos, os ritmos, as personalidades de cada um e as surpresas da vida, quando essas aparecem.  
Nessa primeira foto abaixo, estou com meus pais, Carmem e Pedro Américo Leal, e minhas quatro irmãs. 
Na outra, sendo escoltada pelos meus dois irmãos, num baile da Leopoldina Juvenil, nos anos 70.


Em pé, eu e a Martha. Sentadas: Maria Inês, Ângela e Cristina

Entre meus irmãos, João Pedro e João Paulo