terça-feira, 30 de novembro de 2010

A magia das atitudes

Poderia aqui citar várias coisas que já presenciei e outras que escutei das mulheres no meu dia-a-dia, e vira e mexe lembro de seus usuais conceitos de lindo e feio, interessante e desinteressante, mas vou ficar com a mais recente que aconteceu hoje de manhã na minha academia de ginástica. A reflexão é sobre a magnitude da palavra atitude. Eu estava fazendo transport fiscalizada pela Márcia, que é minha personal training. Quem conhece esse aparelho sabe que é puxadíssimo, fica complicado falar porque requer fôlego, menos ainda conversar com alguém, resta apenas escutar as pessoas que estão por perto. Foi o que me aconteceu enquanto fazia o exercício.

Ao meu lado, duas moças estavam caminhando na esteira, acho que deveriam  ter por volta dos seus 40 anos. Elas conversavam animadamente sobre o final de semana, aonde tinham ido e quem haviam encontrado. Uma delas falou que tinha acompanhado toda a cobertura da imprensa na mega operação contra o crime organizado no Rio de Janeiro. Ela declarou em alto e bom som: " É que eu acho lindo o Comandante do BOPE"! Em seguida contou que havia ficado muito impressionada com a entrevista do comandante para uma das rádios que fazia a cobertura da guerra no Rio. Eu cá com meus botões que achei que o tal comandante não é nenhum Antônio Banderas ou Richard Gere que mereça tamanho deslumbramento de uma mulher, logo me dei conta de que não era apenas a possível beleza do comandante que despertou a admiração daquela jovem atleta, mas, sim, a sua atitude durante o enfrentamento, que foi confirmada pela frase lapidar que ele proferiu na entrevista, quando questionado pela imprensa: “A Deus cabe perdoar os traficantes e a nós promover esse encontro entre eles". 

As atitudes atuam como fonte de magia. O mais extraordinário nessa questão é que todos nós possuímos esse poder de tomar atitudes. Atitudes não são reservadas só a uns poucos eleitos, com as credenciais certas, como dinheiro ou sobrenome importante.Tanto um trabalhador comum quanto um rico empresário podem ter atitudes, basta querer. Sempre acho que ao tomarmos uma atitude verdadeira estamos nos comprometendo em atingir o resultado bom que buscamos para a nossa vida (e para a dos outros) e em anular qualquer outra coisa ruim que querem nos impor.

domingo, 28 de novembro de 2010

Família Leal solidária

Uma das experiências mais poderosas que tenho partilhado com minha família é a de entregar brinquedos de Natal às crianças pobres. E fazemos isso há bastante tempo. Jamais esquecerei a reação dos meus filhos entregando os presentes quando eram pequenos. A primeira vez que isso aconteceu foi quando a Juliana e o Marcelo tinham seus seis, cinco anos de idade e o Felipe nem era nascido. Fomos acompanhados da minha mãe, que comanda essa ação solidária há muitos anos. E não pensem que a coisa é assim de última hora e compramos o que aparece pela frente. Nem pensar. 

A dona Carmem é a pessoa mais planejada, organizada e determinada que conheço. Com ela tudo tem início, meio e fim. Deve ser pela sua origem alemã. Então, quando chega dezembro, ela convoca a família e cada um de nós recebe a lista com os nomes, idade e sexo da criançada da Vila Cadie, local onde minha mãe e um grupo de voluntárias assiste às famílias. A missão é escolher brinquedos adequados, pois é preciso mostrar que eles são importantes e foram lembrados. E um detalhe: eles tem que ser entregues em pacotes bem bonitos, afinal é Natal!

Essa tradição da nossa família nos fez oferecer referências preciosas para os nossos filhos, que vivenciaram algo simples como partilhar um pouco do que eles tem com pessoas carentes. Penso que são os momentos especiais de nossa vida que nos moldam. Cabe a nós procurar e criar esses momentos que vão nos engrandecer.

sábado, 27 de novembro de 2010

Agradecendo os comentários

Quero compartilhar com vocês que acompanham meu blog, os comentários que recebi. É interessante dizer que muitas pessoas ainda me chamam de secretária, outras, de vereadora e tem aquelas que falam “nossa candidata”. Penso que essa é uma maneira carinhosa de demonstrar que elas relembram e acompanham o meu trabalho, o que me deixa sempre muito gratificada.

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Cara Secretária Mônica
Assisti sua participação  no Programa Conversas Cruzadas e quero lhe dizer que tive orgulho de lhe conhecer e ter trabalhado com a senhora, realmente a "coerência" política está em falta no atual cenário brasileiro, assim como um oposição "séria e responsável", e estas não são palavras minhas são as suas, que expressam a minha, por isso fiquei muito feliz, não só por ter tido o privilégio de conhecê-la, mas saber que há políticos que podem modificar o cenário posto e ainda fazer com que a política tenha pessoas íntegras e com capacidade e condições de fazer o melhor, pensando em um bem maior para a população.
Um grande abraço!
Itanajara Risther

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Vereadora Mônica
É assim que vou chamar-lhe em 2012.
O bom filho a casa retorna! Parabéns pelo texto “Valeu Cada Minuto”
Fábio Mello

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Mônica
Que lindo!!!! Cheguei hoje de São Paulo, comecei abrindo o computador acessando o meu blog, e como sempre faço, vou direto dar uma espiadinha no seu para saber as suas notícias.Que surpresa boa você aprontou pra mim! Voltei no tempo, com o seu relato fantástico na postagem “A força da empatia”. Que emoção senti ao relembrar as nossas extraordinárias férias em Petrópolis! Como é bom sentir o seu carinho e amor por nós "primas cariocas"!
Te amo muito! Mil bjksssss,
Maucha Land


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Na minha caminhada diária , ouvindo o programa Esfera Pública ( Juremir , Taline , na Guaiba ) pude ouvir os argumentos do dep. Mano Change e da ex secretária Mônica Leal . Concluo :


1) Muito articulado o deputado ;
2) Parabéns è ex secretária que idem comunga da maioria dos Pepistas de não participar do gov. Tarso . Sinceramente , depois das inúmeras pauladas dadas pelos doidivanas do PT (Paladinos do ódio , do quanto pior melhor , de acusar sem provas etc...) o PP participar do governo seria um absurdo . Me desculpe o deputado ; apesar da sua bela argumentação e excelente desenvoltura o Sr. está errado : Fazer oposição é a obrigação de quem perdeu a eleição. Qualquer coisa em contrário é "se prostituir ". Dignidade , JÁ !!!
Abraços
João Paulo / Taquari

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Parabéns, cara Mônica Leal (candidata que recebeu meu voto e de minha família e amigos!!!

Já os outros dois políticos do PP, citados no post do blog do jornalista Polibio Braga,são verdadeiros bucéfalos ou amorais(ou as duas coisas somadas),estejam certos de que JAMAIS receberão, em eleições vindouras, meu voto, nem os de minha família e amigos direitistas, católicos, conservadores, ordeiros, etc!!! Vocês dois devem ir de mala e cuia para o PT!!! Vocês dois são tudo, MENOS de Direita...

Obs:Espero que a juventude do PP fique de olho nos passos e nas ações destes dois,dentre outros,potenciais judas... 
Almirante Kirk



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ser Jornalista

É descobrir o fato, é escrever, contar bem contado e lutar até o fim do processo da feitura do jornal para que a informação chegue até o leitor. Esta é a paixão do jornalista! É levar às últimas conseqüências um compromisso tácito com seu tempo e sua gente. É ter a humildade de ser um operário da informação - aquele que fornece à sociedade a matéria-prima para construir um futuro tendo o conhecimento dos fatos passados e o compromisso com a verdade. Só a paixão explica o que a gente não consegue explicar. Porque só pode ser por paixão que alguém consome sua vida nesse ofício sem horário, sem descanso, pois o pensameto e a vontade de exercer a vocação acompanham o jornalista o tempo inteiro e os fatos, esses nunca cessam de acontecer.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Rio Grande homenageia seu grande jornalista

Esses dias, eu recebi uma ligação do jornalista Lasier Martins e ele me comunicou que seria homenageado com a Medalha do Mérito Farroupilha e que gostaria da minha presença. Fiquei muito contente em saber que a mais alta condecoração do Rio Grande seria concedida a ele. Nunca vi uma homenagem tão justa e merecida na comunicação, pois o Lasier é realmente um profissional dedicado à sua área e sempre preocupado com o desenvolvimento da nossa terra e da nossa gente. O maior exemplo disso que falo, são os programas que ele faz pelo interior, que são uma verdadeira maratona onde são debatidas questões importantes para os municípios, onde são buscadas soluções e o que é mais espetacular: sempre informando a sociedade, que lhe confere uma audiência arrebatadora.

Depois de prometer ao Lasier que iria, conversamos um pouco sobre a minha caminhada de candidata e meus planos profissionais. O Lasier é um amigo muito querido, de longa data, incentivador da boa política, aquela que se faz atendendo as necessidades da população.Se tem uma coisa que tenho orgulho na minha vida, são os amigos que fiz e que estão sempre presentes. Com o Lasier é assim.

No evento da entrega da medalha pude encontrar pessoas com quem não falava há tempos e colocar a conversa em dia. O mundo empresarial, jurídico, político, da comunicação e da medicina estava em peso. A cerimônia  foi muito bonita. A fala do proponente da homenagem, deputado Cherini, emocionou a todos, porque ele contou que era um colono pobre e escutava o Lasier Martins no rádio, que admirava aquele comunicador e tinha muita vontade de conhecê-lo, mas jamais sonhou que um dia estaria frente a frente com ele, prestando-lhe uma honraria. O ponto alto ficou por conta de um pedido que o deputado fez ao comunicador: “Você seria um grande governador do Rio Grande do Sul, sei que já foi convidado por muitos partidos para concorrer a vários cargos e não aceitou, porque sua vida é a comunicação, mas pense nisso, você seria um grande governador". 

O Lasier  mencionou da importância da homenagem para sua vida, exaltou a casa parlamentar e o trabalho do deputado, falou do orgulho que tem pelos convites que recebe da política e agradeceu às pessoas que estavam compartilhando com ele aquele momento de muita felicidade. Familiares e amigos do Lasier brindaram com champanha mais essa merecida conquista que muito orgulha o povo gaúcho. Vejam algumas fotos que o meu amigo Guerreiro, que é um excelente fotografo, me presenteou.  
Com o Presidente da Assembléia, deputado Giovani Cherine (PDT), os jornalistas Cristina Ranzolin e   Lasier Martins
Com o advogado especialista em Direito Eleitoral, Antônio Augusto Mayer dos Santos e o Procurador Geral do Ministério Público, Geraldo da Camino
Com Marla Martins e Paulo Pinheiro, filha e genro do jornalista Lasier Martins

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TOMADA DE POSIÇÃO

Jamais vou me esquecer da experiência maravilhosa que vivi ao passar pelo meu curso de jornalismo na FAMECOS, da Pontifícia Universidade Católica. Cursei a faculdade casada e mãe de três filhos. É que eu casei muito cedo, aos 17 anos. Naquela época isso era comum, pois as moças eram criadas para casar e ter filhos e eu cumpri essa trajetória, deixando a continuidade dos estudos para depois.  A minha família, na sua grande maioria, é composta por advogados, e, quando avisei que faria vestibular, houve uma respeitosa campanha para que fizesse para o Direito, mas não adiantou, pois estava definida pelo Jornalismo, aliás, nem indiquei a segunda opção. Fiz o curso de maneira dedicada e apaixonada. Nunca faltei as aulas. Saía da faculdade para casa e estudava nas horas em que tinha folga das crianças. Os trabalhos em grupo eram sempre na minha casa, pois assim podia ficar perto dos meus filhos. A minha turma era de jovens da capital e alguns poucos do interior.Tive grandes mestres que influenciaram barbaramente na minha maneira de atuar na Comunicação, cada um, do seu jeito, imprimiu no meu perfil profissional suas marcas.

Sérgio Britto e Magda Cunha, professores extremamente rigorosos no cumprimento das tarefas e horários, com suas aulas práticas, despertaram o meu amor pelo veículo rádio. Cada aula era um boletim informativo com notícias quentinhas para levar ao ar e isso implicava em fazer pesquisa cedo da manhã. Com eles aprendi a analisar as notícias. As provas e os trabalhos de rádio eram o terror dos alunos.Teve um mês que meu marido ia para a Finlândia como advogado de uma empresa de radiologia que tinha adquirido máquinas lá e precisava resolver questões jurídicas, e por ter ganho passagem e estadias, queria que eu fosse junto, mas não fui porque tinha uma prova da cadeira de rádio. Se viajasse, ficaria em G2 e isso não passava pela minha cabeça, pois me empenhava em tudo e guardava as faltas para as doenças das crianças. 

Falando nisso, no ultimo ano, o Felipe, meu filho mais novo, teve que fazer uma cirurgia que aconteceu dois dias antes da prova de Jornalismo II. O professor Jacques Wainberg falou: "Mônica, filho em cirurgia, é melhor você fazer a prova outro dia, apresente um atestado". Não quis. E naquele momento pensei: aceito a sugestão do mestre, que sabe que a prova será difícil para uma aluna com poucas horas de sono ou encaro e vou à luta? Escolhi a segunda opção. E é esse tipo de superação que me faz refletir hoje sobre as tomadas de atitudes que temos que ter na vida, quando elas nos obrigam a ter iniciativas verdadeiras, a abrir novas frentes ou a mudar de rumo. Particularmente, me identifico com uma frase: "A felicidade acontece quando a razão e a emoção se encontram na realização de uma atividade prazerosa".Transformei essas palavras em reflexão e busca para a minha vida.

Nos últimos anos eu me dediquei muito a tudo que fiz. Aprendi, errei, acertei, vivendo cada coisa, intensamente - o que me ajuda a estar sempre pronta para decidir e trilhar novos caminhos quando é preciso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Revendo e revivendo o Palácio Piratini

Estive no Palácio Piratini para prestigiar a homenagem que a governadora Yeda Crusius prestou à escritora Lya Luft e ao psicanalista e escritor, João Mariante. Ambos receberam a Medalha Simões Lopes Neto, numa cerimônia prestigiada por secretários de Estado, familiares e convidados. Na mesma oportunidade, o embaixador Cláudio Lyra, chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio Grande do Sul, recebeu a Medalha Negrinho do Pastoreio. A cerimônia foi linda e, para mim, teve um significado especial, pois essa foi a primeira vez que retornei ao palácio após minha saída do governo, que aconteceu no dia 31 de março. Fiquei impressionada com o término da restauração do piso do Piratini. Ficou perfeito, adorei o resultado, e vê-se que valeu a pena a trabalheira e o transtorno que deu esse projeto do restauro, pois está devolvendo ao povo gaúcho um dos seus maiores patrimônios culturais. A equipe do IPHAE, que é comandada pela competente Maria Beatriz Kother, está de parabéns pelo trabalho que fizeram. 

Fiquei muito feliz de encontrar os funcionários do Palácio. Sou amiga de todos e quando nos encontramos em eventos, chega a ser até engraçado, pois a vontade é dar um abraço afetuoso, saber da vida de cada um e contar das minhas novidades. Constatei isso com mais clareza nesse em dia que fui ao evento do governo sem ser governo. Seguranças, assessores e garçons estavam a serviço, muito compenetrados com suas tarefas e com uma conduta formal, como exige a liturgia dos seus cargos. Na entrada, fui saudada pelos homens e mulheres que faziam a segurança, e com largos sorrisos e em coro saudaram: "Nossa secretária"! Chegando no local da homenagem, fui servida por todos os garçons, o que já é algo inusitado, pois normalmente eles se dividem e cada um fica com um grupo de convidados para servir. Fiquei surpresa que sabiam da minha bebida preferida: água sem gás e sem gelo.Teve um garçom que, ao me entregar o copo, falou: "Quem usa muito a voz, tem que cuidar dela com água”.Tive que rir do comentário, pois o fiz uma vez numa reunião almoço do secretariado quando me perguntaram o que iria tomar, e ele lembrou. Um dos fotógrafos da imprensa do Palácio que tirava fotos, na primeira oportunidade que surgiu disse: “Hoje mesmo enviarei as fotos para o seu e-mail”. Ele sabe que carrego comigo a mania de jornalista de que as informações tem que ser registradas na hora, senão envelhecem e deixam de ser interessantes. O Chefe do Cerimonial, Aristides Germani, que é a pessoa mais chique que conheço, ao me receber, indicou o lugar onde deveria sentar e falou baixinho: "Naquela cadeira para que a sua presença ilumine o evento”. Todos encontraram uma maneira de mostrar o seu bem querer por mim e eu fiquei muito, muito emocionada. Depois, acompanhada pela Governadora Yeda e pela Secretária  Ana Pellini, fui até o terraço apreciar a vista da cidade de Porto Alegre, que é lindíssima. Aliás, esse é um cenário de filme. porque ao lado está a Catedral Metropolitana, que, naquele momento em que a tarde começava a cair, tocava os sinos. 

Conversávamos sobre os planos para o final de ano, quando o fotógrafo clicou a cena que descrevi acima. Com a chegada de outros convidados que a governadora e a homenageada precisavam receber, olhei o relógio e vi que tinha tempo de sobra para realizar um desejo antigo: sozinha, fazer um passeio pelo local que freqüentei quase que diariamente durante três anos e três meses, porém a trabalho com hora marcada para chegar e sair. Ali estive em importantes reuniões, solenidades e grandes decisões. Relembrei fatos e passagens marcantes da minha vida política que ficarão guardados para sempre na minha memória. 

Olha, preciso dizer para vocês que o melhor de tudo na minha trajetória, além dos bons resultados de lutar pelas causas que engrandeçam o nosso Rio Grande, são as pessoas e as amizades firmadas nesse caminho. O contato e o retorno carinhoso das pessoas, como foi lá no Palácio, é que faz tudo valer a pena. É o que motiva e dá essência a minha existência.

Crédito da foto: Silvio Alves 
Com a Governadora Yeda Crusius e a Secretária Geral de Estado, Ana Pelinni, num  cenário deslumbrante:  A Catedral Metropolitana de Porto Alegre
Com Ana Pellini, Governadora Yeda, Lya e seus netos no terraço do Palácio Piratini
Pronunciamento da Governadora Yeda  aos homenageados
Embaixador Cláudio Lyra, Governadora Yeda Crusius, escritora Lya Luft e o psicanalista e escritor, João Mariante
Os Convidados dos homenageados foram recebidos no gabinete da governadora onde aconteceu o evento
O piso do Palácio Piratini que foi restaurado pela competente equipe do IPHAE  
Do terraço do Palácio Piratini a vista de Porto Alegre
Com o psicanalista e escritor, João Mariante
Yeda falou para o neto da Lya que estava tranquilamente sentado na sua cadeira, que ele seria um futuro governador

domingo, 21 de novembro de 2010

As coisas boas do fim-de-semana e da vida

Meu final de semana foi inteiramente dedicado para fazer coisas que gosto. No sábado, acordei mais tarde, tomei um café completo daqueles bem nutritivos e depois fui caminhar no Parcão. No caminho de volta passei na escolinha de natação da Martina para ver o seu primeiro mergulho. Ah! Como gostei de senti-la segura na água. Mas é mesmo uma função essa coisa de levar filhos na natação. Tinha esquecido da quantidade de tralhas que é preciso carregar junto. Saimos dali e fui direto para a casa dos meus pais almoçar. Parte do meu familião estava presente, a outra estava na praia. No início da tarde, passei na locadora perto de casa, pois havia reservado um filme que me foi recomendado por uma amiga e cada vez que a encontro a primeira coisa que ela pergunta é o que achei do filme? Aí tem um detalhe muito legal que preciso registrar. As minhas amigas acompanham minha vida política e sabem que em boa parte dos últimos quatro anos, trabalhei três turnos, muitos finais de semana e alguns feriados, e que perdi muitas boas estréias. Eu, que adoro cinema, nesse tempo ficava só escutando os comentários e elogios que elas faziam dos filmes, mas nem me atrevia a falar. Se eu dissesse que não vi, isso na certa seria motivo de duras criticas. É que elas me dizem que trabalhar demais não vale a pena, que é melhor aproveitar a vida, aquela ladainha afetiva de quem quer bem a gente, e nesse caso ainda tem a indignação com os resultados das eleições. Falando nisso, continuo a consololar os revoltados com as urnas. Voltando ao que falava, agora estou pronta para contar que amei e chorei muito, da metade para o final do filme "A Última Música". 

O Marcelo e a Fernanda trouxeram a Marcela e fiquei um pouco com ela para os dois darem uma chegada  na casa do Márcio Galage, amigo de infância do meu filho. Era a primeira vez que eu ficava com a pequena, que se comportou super bem, e olha que ela só tem quarenta e três dias. Desculpem a minha falta de modéstia, mas tenho muito jeito com crianças. A noite de sábado e o domingo, eu dediquei para terminar o livro que estava lendo e confesso a vocês que essa leitura mexeu muito com meus pensamentos. Se antes achava que é importante o ser humano atender suas vontades, por ser essa uma alegria que promove o seu bem viver, hoje, depois do livro “Imperfeitos, Livres e Felizes”, do autor psiquiatra francês, Christophe André, eu tenho certeza. Ele afirma que a vida é feita de vitórias e derrotas e nenhuma delas é definitiva. Portanto, não podemos medir nossa felicidade com base nesses resultados e o que conta é o que fazemos entre um resultado e outro. Cheguei a conclusão que só se  realiza quem é fiel a si mesmo.

Também fui à missa na Igreja São Manoel. Com o horário de verão, houve modificação no quadro e assisti uma com um padre novo que me surpreendeu com o sermão que fez, quando chamou atenção dizendo que os governantes devem governar para todos e não apenas para um grupo. O poder é servir ao povo. Outra coisa diferente nessa missa foram as músicas religiosas. Havia um grupo de jovens tocando violão e cantando a entrada, o canto do glória, o evangelho, o ofertório e a comunhão. No final foi lindo - apagaram-se as luzes e a iluminação ficou apenas por conta das velas. Todos deram-se as mãos, cantaram o Pai Nosso e fizeram suas preces, eu fiz as minhas, fechando o meu domingo e iniciando a semana com muita paz.

sábado, 20 de novembro de 2010

Nota Certeira


Lendo os jornais, como faço todos os dias assim que acordo, pois faço questão de dedicar esse momento da manhã à leitura e à informação, me deparei com uma nota do jornalista Fernando Albrecht, do Jornal do Comércio, que faz um registro muito interessante sobre um dos assuntos que dominou a semana, que foi a decisão do PP, meu partido, de não participar do Governo Tarso Genro.
Como sei que nem todo mundo tem acesso a esse importante veiculo de comunicação escrita, resolvi escanear o material  e  postar no blog, e, assim oportunizo aos meus leitores esse comentário do jornalista Fernando Albrecht, que se destaca em tudo que informa e analisa e é considerado o papa do jornalismo político gaúcho.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Semana intensa na Comunicação

Participei de dois programas de rádio em horários muito próximos, só que em emissoras em bairros distantes e como Porto Alegre tornou-se uma cidade com excesso de carros, deixando muitas vezes o trânsito uma verdadeira loucura, tive que rezar no caminho para chegar a tempo. E consegui. Confesso que essa coisa do horário é uma tortura para mim, sofro demais quando vislumbro a possibilidade de me atrasar num compromisso e já aviso que pode ser até num simples café com uma amiga. São cacoetes da minha criação militar! 

Estive no programa “Espaço Pampa” , sob o comando do jornalista Armando Burd, que é uma lenda viva do jornalismo político. Costumo dizer que escuto comunicadores e não veículos de comunicação e acompanho o Burd desde quando era da Rádio Guaíba. Aprecio a sua conduta de profissional da comunicação - séria, responsável e isenta. No programa de hoje participaram o vereador Paulo Marques (PMDB) e o médico cardiologista Cidio Halperin. Os assuntos giraram em torrno de fatos da semana relacionados a capital e ao estado, além de esclarecimentos sobre os cuidados que devemos ter com o coração. Achei interessante que o médico Halperin disse que amar é o melhor remédio de prevenção para as doenças do coração.É mesmo incrível o veículo rádio, que possibilita informar ao povo coisas básicas e necessárias.O programa voou de tão bom que foi, pois foi, ao mesmo tempo, informativo, leve e alegre. O Burd tem esse poder de nos fazer sentir que estamos conversando na sala da nossa casa.

Saí dali voando para a Rádio Guaíba para o “Esfera Pública", com o jornalista e professor de Comunicação da FAMECOS da PUC, Juremir Machado da Silva, mais o Mano Changes, deputado estadual do PP e a jornalista, cronista política do jornal Correio do Povo, Taline Opitz. O programa foi simplesmente maravilhoso! A pauta foi toda ela política e em cima dos acontecimentos que rondaram o PP e o PT, ou seja, se partidos opostos poderiam ou não estar juntos num mesmo governo. O debate foi rico em divergências respeitosas entre o Mano e eu, com muitas manifestações dos ouvintes e a participação da Taline, que, para mim é a maior revelação no jornalismo político gaúcho, reforçou esse meu sentimento. Sob o comando do multimídia (eu quero dizer que ele é escritor, jornalista, professor, comunicador, mil coisas) Juremir, o programa foi um sucesso e deixou planos para repetirmos a dose. 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tempo para Conversar

Depois de conduzir o programa, o âncora do “Conversas Cruzadas”, jornalista Lasier Martins, ainda dedicou seu tempo para conversar com os convidados e assessores. Foi nas dependências da RBS TV que confraternizamos e colocamos os assuntos em dia. Eu prometi voltar mais vezes ao programa, que assisto todas as noites.

Quero fazer um registro aqui no meu blog a esse meu amigo de longa data, Lasier Martins. O tempo passa e cada vez mais ele é um sucesso consagrado como comunicador. Ele tornou-se um ícone do jornalismo falado e por onde anda é saudado com admiração e verdadeiro deslumbre pelo povo gaúcho. A cada eleição, ele é convidado por todos os partidos para concorrer a altos cargos políticos, mas descarta imediatamente essa possibilidade. Lasier Martins é um homem da comunicação e para ela dedica sua vida. Conheço-o há vinte anos, desde a época em que fui assessora do vereador Pedro Américo Leal, meu pai. Ele é o mesmo de sempre: um cidadão educado, simples, interessado, afetivo e amigo dos seus amigos.
Com  o jornalista Lasier Martins, deputado Ivar Pavan, cientista de marketing político André Arnt e seus assessores

Conversas Cruzadas

Confesso que estou surpresa com tantas manifestações de apoio a minha participação no Programa Conversas Cruzadas na TVCOM, realizado nesta ultima terça-feira. E por uma razão muito simples: falei o que penso, apenas defendi as minhas convicções com entusiasmo, educação e equilíbrio. O jornalista Lasier Martins abriu o debate sobre a participação do Partido Progressista no Governo Tarso lançando a interativa: "A participação do PP no governo do PT significa o fim das ideologias políticas?". O povo foi entrevistado nas ruas da capital para opinar sobre essa questão, assim como chegaram manifestações por e-mail. Como convidados, juntamente comigo, o Deputado Ivar Pavan (PT), o Prefeito de São Jerônimo, Marcelo Luiz Schreinert, o Pata (PP) e o cientista de marketing político, André Arnt.

Então, quero aqui dizer para vocês que acompanham o meu blog e para os que não assistiram o programa, que me posicionei contra a participação do PP no Governo Tarso Genro por uma questão de coerência. Ora, o Partido Progressista não pode integrar o governo do PT, partido que foi o algoz do Governo Yeda que finda. Se isso ocorresse, seria oportunismo. Seria um desrespeito com os eleitores que votaram no PP.

Sigo e sustento minhas convicções, seguindo uma coerência partidária, observando nossa história, nossas conquistas, com lógica, lealdade e devoção ao povo gaúcho. Defendo uma oposição de forma unitária, com uma agenda a favor do Rio Grande, fazendo-se respeitosa, equilibrada e coerente, como deve ser na democracia. Quero salientar que a participação ou não de um partido político em um Governo é única e exclusiva do partido, excluindo-se qualquer ação isolada ou minoritária.

É importante dizer do meu apreço e admiração a vários integrantes do futuro governo e que desejo à todos uma profícua administração em prol do RS.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

A força da empatia

A cada vez que posto no meu blog um texto mais pessoal, a Maucha, minha prima, que é carioca, se manifesta com mensagens lindas que mexem com o meu coração. Lendo há pouco uma delas, percebi que nunca falei dessa parte da família para vocês que me acompanham, então, vou tentar, em poucas palavras contar a importância deles que, embora distantes, estão sempre próximos à minha vida. Meu pai nasceu no Rio de Janeiro e muito jovem aportou em solo gaúcho para seguir a carreira militar. O General Zenóbio da Costa, importante cidadão naquela época, foi quem o encaminhou para o Exército Brasileiro. Ele perdeu o pai com três anos e a mãe trabalhava o dia todo na Caixa Econômica Federal de Niterói, então, foi criado muito próximo aos primos: Arlete, Paulo, Hermínio, Frederico, João e Iraci. Essa ligação forte entre eles foi passada para os seus filhos e assim, eu e minhas primas, especialmente a Neise, Maucha, Ivana e Marisa Helena, somos muito amigas. Durante a minha adolescência eu passava as férias de julho no Rio de Janeiro e de lá saíamos para passar uns dias na casa da tia Arlete e tio Ivan em Petrópolis. Eu passava o ano esperando que julho chegasse. Eram as melhores férias da minha vida! Depois, casada e mãe de três filhos, mantive o mesmo esquema, o inverno era sempre no Rio. Meu pai tinha um bom apartamento em Copacabana e eu tomava conta dele o mês todo.Esse era um tempo que eu dedicava para a minha família carioca que adoro. Minhas primas e eu temos um vínculo afetivo tão forte que nem mesmo a distância atrapalha. Pode passar meses sem a gente se ver que quando nos encontramos é como se a despedida tivesse sido no dia anterior. A conversa flui solta e intensa.Todas as datas importantes das nossas vidas, estivemos perto uma das outras. A última comemoração foi o casamento da Leandra, filha da minha prima Ivana, que mora em Nova Iorque. Foi um encontro muito lindo esse, pois a Leandra, que casou com um americano e podia muito bem ter feito a cerimônia só em Nova Iorque, fez questão de casar no Rio de Janeiro para que os parentes brasileiros compartilhassem desse momento. Ah! Tem também esse detalhe interessante: das cinco primas, três estão morando longe, eu aqui no sul, Ivana nos Estados Unidos e Maucha no interior do Rio de Janeiro, ficando a Neise e a Marisa Helena no Rio, que é o ponto de encontro sempre, a cidade maravilhosa! No mês de outubro, a família Zenóbio da Costa reuniu-se para um almoço e eu não consegui ir por causa da minha campanha. Eles entenderam, porque acompanham a minha vida política passo a passo e torcem demais. Prometi para a Maucha que, assim que der, vou passar uma semana inteirinha no Rio de Janeiro. 

E, voltando às mensagens da Maucha que mexem com meu coração, olhem só os comentários que ela enviou sobre os textos “ Uma Paixão Chamada Marcela” e “ É Por Coisas Assim Que Vale A Pena”.  


Rio de Janeiro: Maucha Land deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Uma Paixão Chamada Marcela": 

Prima querida, essas fotos me emocionam muito! A Marcela é realmente um doce, a Martina está linda, e a união dessa amada família é um exemplo a ser seguido! Tio Pedro e tia Carmem, que saudade......., souberam conservar com muita sabedoria e dignidade aquele conceito de união que os nossos ancestrais plantaram, mantendo esses almoços de sábados onde chegam e se aconchegam filhos, netos e agora os bisnetos. Parabéns!!! Amo vocês!
Mil beijocas e saudades de todos,
Maucha

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Maucha Land deixou um novo comentário sobre a sua postagem "É por coisas assim que vale a pena!": 

Querida prima, as derrotas nunca são derrotas, assim como você bem diz, elas são o melhor instrumentos que temos para aprender, portanto sinta-se fortalecida, pois o grande aprendizado desse seu momento é a boa semente que frutificará no futuro! Sei que vai continuar seu caminho trabalhando e lutando cada vez mais pelo bem-estar do povo gaúcho! Estaremos todos daqui da sua família do Rio de Janeiro sempre te apoiando e te admirando! Que Deus te abençoe!! Te amamos muito!!! Mil bjksssss, Maucha 

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Prometo em breve estar com vocês

Querida prima, eu compreendo perfeitamente, mas morro de pena de você não estar aqui com a gente nesse momento, a Ivana chegou hoje e está animadíssima para amanhã. Vou registrar tudo e te envio fotos depois.
Então, promete mesmo que vem pra cá assim que puder, e vai passar uns dias conosco no sítio!
Fico contente de ver as fotos e saber noticias de vocês através do seu blog. 
Vou sempre te admirar e torcer você!

Amo vocês,
Bjkssss,
Maucha


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Passeio no Paseo Zona Sul

Desisti de ir a Torres nesse feriado. Na verdade eu preferi ficar em Porto Alegre para fazer companhia aos meus pais, pois meus irmãos não estariam na capital. Eles já tinham programado viagens nessa data e como nesse ano de campanha eu estive muito ausente da minha dupla preferida da melhor idade, achei que seria bom para nós três esse tempo de lazer. Para isso cuidei de fazer uma boa programação. Como eu sei que meu pai gosta  de visitar lugares novos e minha mãe curte a natureza,  telefonei para eles avisando que iria buscá-los para um tour pela zona sul. Fomos passear por lá e apreciar a belíssima paisagem do Rio Guaíba, que para mim, não existe igual em lugar nenhum do mundo. 

Depois, levei-os no Shopping Paseo Zona Sul, que é um empreendimento comercial recém inaugurado na cidade. O shopping foi pensado aos moldes do Bay Side de Miami, com lojas que dão para um grande jardim com flores, lagos, chafaris, bancos para sentar e restaurantes. Fica na Avenida Wenceslau Escobar. Estive lá na inauguração à convite do Sérgio Goldsztein que é um querido amigo. A Fernanda,minha nora, e a Vera, sua mãe, tem uma loja de objetos e decorações nesse shopping, a Via Appia, que é belíssima. A família também é proprietária de um conhecido antiquário na Avenida Coronel Marcos com o mesmo nome da loja.

Meus pais adoraram o passeio no Paseo. Eles se divertiram, encontraram amigos e colocaram a conversa em dia. Fizemos um lanche gostoso escutando boa música e sentindo o friozinho que o anoitecer trouxe. Já eram quase 21h quando larguei minha dupla em casa e, na despedida, uma advertência paterna: “ quando chegar em casa, nos liga avisando.”
Shopping Paseo Zona Sul
Pedro Américo e Carmem Leal ficaram contentes quando
encontraram o amigo Omar Ferri que também passeava no Shopping

 A pauta da conversa de dois ex-vereadores, não poderia ser outra,
se não a política. Enquanto isso minha mãe admirou a beleza do local

  Essa é a loja da Fernanda e da Vera

Nico Fagundes

Hoje, quando acordei, minhas orações foram para o Nico Fagundes que está hospitalizado em estado grave. Pedi à minha Nossa Senhora das Graças da qual sou devota que cuide do meu amigo querido que muito admiro.Esse é um momento difícil para a família e amigos. O sentimento dos gaúchos é de apreensão e despertou uma grande corrente de rezas de todas as religiões e credos, para que o ícone da nossa cultura saia mais uma vez vencedor dessa batalha que enfrenta pela vida. O que nos entusiasma é que o Nico é um guerreiro valente de grandes combates.  

sábado, 13 de novembro de 2010

Uma Paixão Chamada Marcela

Ela é doce como o mel! Entre crianças, jovens e adultos, brincadeiras e conversas com os bisavós, a Marcela, filha do meu filho, Marcelo, e da  minha nora, Fernanda, estreou com doçura e tranqüilidade no seu primeiro almoço em família, e olha que tinha muita gente nesse encontro. Meus pais reúnem o clã dos Leal a cada quinze dias, estavam ansiosos pela chegada da pequena, que foi saudada com entusiasmo logo na porta de casa. A Marcela foi de colo em colo e a Fernanda, muito calma, uma característica da personalidade dela que muito admiro, incentivou isso, o que surpreendeu a todos, visto que é “mãe de primeira viagem” e que a Marcela tem só um mês de vida! Fico feliz de ver meu filho Marcelo estabelecendo uma forte participação no desenvolvimento da Marcela desde agora. Ele é um pai de atitudes carinhosas e cuidadosas com a filha.

Nosso almoço de família acontece há muitos anos e vai quem pode, sem a obrigação de ir, pois o almoço sai igual se tiver quatro ou cinqüenta pessoas. Mas o interessante é que costumamos aparecer em peso e isso é muito legal, pois, dessa maneira, conseguimos fortificar nosso vínculo e preservar a união da nossa família passando esse legado para as futuras gerações. Acolhidos pelos nossos pais, eu e meus irmãos convivemos com nossos filhos e sobrinhos e agora os filhos deles estão junto da gente nesses encontros de amizade e respeito. 

É maravilhoso observar as diferenças das gerações e é emocionante ver meus pais transmitirem os mesmos valores aos netos e também aos bisnetos. A Marcela chegou trazendo um sentimento de paixão e ternura a todos nós.
Com minha neta Marcela e meus pais, Pedro Américo e Carmem
Meu pai é um avô orgulhoso dos netos e deixa transparecer esse sentimento com Marcelo, Marcela, Juliana e Martina
Meu pai, Fernanda, Marcelo com a Marcela, minha mãe e eu
A Marcela carregada pelo Marcelo foi recebida com muita alegria pelo bisavô Pedro Américo
A Marcela é um bebê muito tranquilo
Fernanda e as primas Martina e Marcela
Julia minha sobrinha, compenetrada segurando a Marcela





Participação feminina na política: uma conquista e não uma concessão

O Brasil caminha a passos largos para uma participação efetiva das mulheres no poder. É visível suas presenças na economia, na administração, na comunicação, na saúde, educação e na magistratura.Na política, no entanto,a representação feminina ainda é modesta.Apesar de sermos maioria do eleitorado votante,temos a menor inserção na esfera política de nosso país,fato que pode caracterizar-se pela falta de iniciativa das próprias mulheres, ou, também por ser esse um território reconhecidamente masculino. Leio e debato muito sobre a ausência das mulheres na vida pública e por vezes, escuto que é por conta da nossa sociedade que ainda é conservadora. Até pode ser, mas confesso que não acredito que seja esse o motivo. A legislação eleitoral (Lei 12.034/2009) explicita que os Partidos políticos preencham, no mínimo, 30% de suas candidaturas com mulheres, o que não ocorre na prática, devido às dificuldades que a mulher enfrenta para dar conta da sua dupla jornada de trabalho, dentro e fora de casa. Sem contar que as campanhas políticas são verdadeiras maratonas. Considerando que nossos direitos civis inexistiram por muitos anos, claro que devemos comemorar os avanços conquistados até os dias de hoje. Como a nossa história conta somente a partir do ano de 1932, quando, no governo Vargas, depois de muita luta,as mulheres conquistaram o direito ao voto. Ainda assim, penso que o Brasil cidadão precisa ser mais feminino. De que forma? É simples: nós mulheres não podemos ficar ausentes dos problemas que afligem o povo. É também nossa responsabilidade acompanhar e participar das mudanças sociais, criando alternativas, discutindo temas relevantes para nossa cidade, nosso estado e nosso país.Tenho plena convicção que nós mulheres precisamos “sair da casca”, valorizando nosso trabalho, direcionando-o para uma área vital que é o cenário político do Brasil. Vamos assumir nosso papel de cidadãs, filiando-nos em algum partido político, disputando um cargo eletivo ou  até mesmo fazendo militância partidária e ainda apoiando outras mulheres nas eleições que se avizinham. Não podemos nos acanhar! Somos capazes de lutar por uma sociedade mais humana, com menos violência, reivindicando saúde digna e boa educação a todos os cidadãos. Acredito que as mulheres na política, aumentam muito as efetivas possibilidades de transformação em um cenário mais justo, fraterno e democrático. Sonho com o dia em que a participação feminina na política será uma conquista, não uma concessão.Hoje a grande conquista, independente de ideologia partidária é a Novel Presidenta eleita do Brasil  que, pela primeira vez em nossa história, vai ser governado por uma mulher. Para ela, almejamos uma magnífica gestão e que a verdadeira democracia prevaleça.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Do blog “Nave Mãe” nasceu o livro

Com Tanise Dvoskin e minha filha Juliana

Tanise Sirotsky Dvoskin lançou ontem no Santander Cultural o livro “Nave Mãe- Da Descoberta da Gravidez ao Primeiro Ano do Bebê”. São relatos emocionantes da sua própria experiência como mãe que mexe com o coração de uma mulher que vive esse universo fantástico, que a maternidade é capaz de proporcionar. Vibrei com o nascimento do livro, que foi gerado do blog da Tanise, e agora passa a ser um manual prático para as mães de primeira viagem. Sem contar que minha neta Martina faz parte do livro com fotos e depoimento lindíssimo que a Juliana deu. Conheço a Tanise desde adolescente, pois a Juliana minha filha e ela são amigas. Elas tem uma turma que vem desde a adolescência e são muito ligadas, mesmo algumas morando longe, como é o caso da Tanise que mora em São Paulo, sempre que têm oportunidade, se encontram. A cada encontro das gurias, que hoje são profissionais competentes e jovens mães, têm agendas atribuladas, trabalhando dentro e fora de casa, essa amizade se fortifica. No evento, quando olhei para as meninas e vi em cada rostinho a alegria por estarem juntas, compartilhando da realização da Tati, não pude deixar de voltar no tempo e lembrar das festas quando eu as buscava e ia, que nem uma lotação, entregando de casa em casa, das noites de carnaval que não dormia, da praia de Atlântida que veraneei para que a Juliana ficasse perto das amigas, dos namoros, das viagens para Santa Catarina que era motivo de preocupação, do baile de quinze anos, das escolhas de profissões, dos vestibulares, dos casamentos, das gravidez. Minha nossa, vendo todas elas ali juntas, senti que o tempo voou, e nossas meninas agora são mulheres que construíram suas carreiras e suas famílias, nos enchem de orgulho e emoção pela forma amorosa e comprometida que vivem a vida.

 Tanise Dvoskin com Letícia Davis
 Prestigiando a sessão de autógrafos, Kátia Feijó Corrêa, Silvana Porto Corrêa, Vitor Raskin e Fernanda Zaffari
 Nelsinho Dvoskin com a noiva e uma amiga
 No restaurante Moeda do Santander Cultural um espaço especialmente preparado para receber as crianças
 Cintya Requena com o filho Pietro
 Manoela Villar Monteiro com o filho Martin
Mariana Bertolucci com a filha Antônia
Alemão Richter com o neto

Exibindo a parte do livro que fala sobre a minha neta Martina


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Realização Familiar

Ontem, à tardinha, estive no Memorial do Rio Grande do Sul, que fica na Praça da Alfândega no centro da capital. Essa instituição pertence a Secretaria da Cultura e pude conhecê-la melhor durante os meus três anos e três meses a frente da pasta. É um lugar belíssimo e sempre tive uma certa predileção pelo Memorial, talvez  porque guarda muito da história do Rio Grande e isso me encanta. Mas o que me fez retornar ao Memorial foi a sessão de autógrafos do livro “Manual Prático da Representação Comercial”. É que o autor dessa obra, o advogado especialista em Direito Empresarial, Luiz Alexandre Markusons, professor de direito empresarial e palestrante do tema do livro em vários estados do Brasil, é meu marido, pai dos três amores da minha vida, Juliana, Marcelo e Felipe e avô das minhas mais recentes realizações: Martina e Marcela, e muito nos orgulha este seu trabalho e sua participação na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. O evento foi lindo e mesmo com um calor de 35 graus, esteve movimentado, pois contou com a presença de muitos amigos. 
Recebendo os cumprimentos com o Luiz Alexandre
O advogado Evandro De Grazzia foi prestigiar o autor da obra
Luiz Alexandre com Carolina Tavares que estava feliz com a aquisição do livro e dedicatória do autor
O advogado Luiz Alexandre Markusons assinando seu livro para Neliane Ereno
Luiz Alexandre Markusons com Fábio Rosenfeld que foi prestigiar a sessão de autógrafos
Luiz Alexandre sendo cumprimentado pelo advogado de Pelotas, Vilson Farias
Luiz Alexandre e eu com os amigos Neliane Ereno e Décio Nogueira   






domingo, 7 de novembro de 2010

Nasce mais uma escritora

Chega novembro e a literatura invade Porto Alegre trazendo maravilhosas opções de livros e uma rica programação de eventos. Adoro livros e livrarias. Meu programa preferido aos sábados é um passeio pelas prateleiras da Livraria Cultura. Depois de garimpar os livros que me interessaram, sento-me a mesa para um café, completamente extasiada com minhas aquisições. Por vezes, demoro a ler os livros que adquiro ao longo do ano e isso por absoluta falta de tempo, mas saber que estão reservados e na primeira oportunidade serão lidos, é motivo de satisfação. Quando viajo, sempre carrego comigo um bom livro.

Torres é o paraíso certo para a leitura. E nos novembros de Feira do Livro na Praça da Alfândega é para lá que vou e faço uma verdadeira peregrinação entre as bancas, sempre encontrando relíquias. São muitos convites que recebo para sessões de autógrafos e dentro do possível, procuro ir a quase todos. Penso que o livro é o maior e melhor instrumento cultural capaz de nos levar para o imaginário, onde só o pensamento reina absoluto. 

Foi com  esse sentimento, somado a vontade de prestigiar um amigo muito querido, Elmar Hadler, que estive na tarde de lançamento do livro da sua filha, a jovem psicóloga Oriana Holsbach Hadler. O evento aconteceu na charmosa livraria “Palavraria”, na Avenida Vasco da Gama, e havia um expressivo número de pessoas de todos os segmentos da sociedade. O livro chama-se "Nas Trilhas de João e Maria: a produção do sujeito jovem",  editado pela EditoraTextos, de Pelotas, e contribui para o pensamento sobre as políticas públicas juvenis.

Fiquei muito contente por encontrar o Elmar e mais uma vez ter o privilégio de desfrutar da sua companhia educadíssima. Ao entrar no local logo fui recepcionada com entusiasmo pela família e tiramos fotos, conversamos e rimos muito. Recebi da Oriana uma dedicatória no livro que me comoveu e quero compartilhar com vocês: "Caríssima Mônica Leal, maravilhosa energia, obrigada pelo carisma e presença.”

Como boa observadora de atitudes e palavras, também como freqüentadora assídua de sessões de autógrafos, sei bem da dificuldade dos escritores para dar conta da quantidade enorme de dedicatórias que são obrigados a fazer - inclusive, uma vez cheguei a pensar em sugerir que cada autor, com antecedência, criasse um carimbo com dizeres e no dia só assinasse para evitar que ficasse com a mente e a mão cansadas. 

A jovem escritora não só enfrentou uma longa fila de autógrafos, como, para cada uma das pessoas que estavam ali com seu livro, ela fez uma dedicatória especial.  Elmar, parabéns pelo ser humano especial que é a escritora e psicóloga Oriana Holsbach Hadler. 
Recebendo o autógrafo da autora do livro, Oriana Holsbach Hadler e o orgulhoso pai, Elmar Hadler
Com Elmar  Hadler e Anton Karl Biedermann