quinta-feira, 28 de abril de 2011

Novos tempos,velhos sentimentos

Para mim, o casamento de Kate Middleton com o Príncipe William foi muito mais que uma grande pauta para a imprensa mundial. O enlace real promoveu muitas conversas e gerou opiniões de todos os cidadãos do mundo sobre os casamentos hoje, sobre o mito de uma plebéia virar princesa e muitos outros desdobres. Das que eu participei e de outras que apenas escutei,  todos afirmam que os tempos são outros, mas percebi que a magia e a grandiosidade em torno deste casamento, pesa.
Não adianta, casamento é tradição, e o tema gera pensamentos sobre o amor no universo feminino, pois a figura da noiva sempre ganha destaque. As mulheres conquistaram seus espaços e profissionalmente estão despontando com grande capacidade de liderança, onde quer que estejam. Que maravilha! Estamos todas de parabéns. Afinal, o caminho trilhado até aqui não foi nada fácil, pelo contrário, foram tempos bem difíceis, porque ser mulher nesse passado nem tão distante assim e pretender ser também profissional em épocas onde o machismo imperava, era algo quase irreal. E conseguimos vencer! Mas, e agora? Como fica o lado afetivo das mulheres? Os tempos realmente são outros, porém, os sentimentos femininos são os mesmos, pelo menos no que diz respeito ao que desejamos de um homem na essência de um relacionamento. Romantismo não faz mal a ninguém. Até hoje esperamos que ele tome a iniciativa. Gostamos de uma “cantada” inteligente, de receber telefonemas e flores, de escutar uma declaração de amor, de ser cuidadas e cultivadas, de nos sentirmos desejadas e únicas. Acreditamos que são os detalhes que fazem a diferença num relacionamento e que pequenas delicadezas e atitudes que despertam nosso interesse agregam valores à vida prática quando convivemos com alguém que amamos.
Ocorre que, assim como os tempos realmente mudaram, o comportamento masculino, em virtude do avanço feminino, também ficou diferente. Os homens já não partem para a conquista, muitas vezes até esperam ser conquistados. As mulheres, entretanto, não se ajustaram, ou se ajustam lentamente, a essa troca de papeis. Neste departamento afetivo, a mulher gosta do homem que ainda atue à moda antiga; acredita que esta postura masculina seja sensível e sensual, sendo um direito que lhe cabe por completo.
E quando a mulherada soube que o Príncipe se dedicará por dois anos exclusivamente à vida de casado e à sua princesa, vivendo numa bela propriedade retirada de Londres, então, derreteram-se todas.

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