quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Destacando o trabalho da Delegacia de Proteção ao Idoso


Delegados da Polícia Civil e vereadores reunidos na homenagem


Compartilho minha fala em homenagem ao aniversário de 19 anos da Delegacia de Polícia de Proteção do Idoso de Porto Alegre no Período de Comunicações da sessão plenária desta quinta-feira, onde estavam presentes delegados da Polícia Civil:

Como filha de ex-Diretor e Professor da Escola de Polícia do Rio Grande do Sul, e também o criador do Dia do Policial Civil nesta Câmara Municipal, Pedro Américo Leal, adquiri um forte sentimento de apego à nossa Polícia Civil, esta Instituição sólida e respeitada que aprendi desde muito cedo a confiar e admirar, que sempre esteve presente na minha vida e, sem dúvida,  muito contribuiu para a minha formação pessoal e profissional.
Falando no meu pai, ele uma vez declarou: 
"Tenho sete filhos e sempre afirmo que e a Polícia é a minha oitava filha!"
Para os senhores verem o quanto esta representou na vida de meu pai. 
E é como sua filha que falo aqui a vocês, representantes da minha estimada Polícia Civil.
Como é importante que contemos com instituições preocupadas com a garantia dos direitos dos cidadãos idosos, como faz a Delegacia de Proteção do Idoso de Porto Alegre.
Completando seus dezenove anos de assistência, a delegacia preenche um espaço específico na área da segurança e presta um atendimento apropriado a pessoas que muitas vezes chegam até sua sede em condições de maus-tratos e abandono -  que são as duas demandas mais frequentes levantadas -  junto a casos de apropriação indevida de valores.
Creio que todos que por lá trabalham - delegados, escrivães, investigadores, peritos, funcionários, devem se orgulhar de poder fazer parte de uma equipe que oferece um serviço que ampara, orienta e protege pessoas que precisam de ajuda especial por estarem inseridas em um quadro de muitas particularidades - estágio da vida que um dia chega para todos.
Penso que a atenção pública deve ser total e temos todos, enquanto cidadãos comuns, de nutrir interesse e praticar ações que possam contribuir para a qualidade de vida desta parcela da população brasileira que hoje é de 7,4 por cento, mas que em dois mil e cinquenta poderá chegar a 27%.
Os idosos de hoje, são um grupo extremamente produtivo na cadeia econômica, pois estão trabalhando até idades mais avançadas, na maioria das vezes por necessidade financeira, mas também por que têm boas condições de saúde e disposição para contribuir com a sociedade.
São força motriz das famílias, em muito por já terem construído seu patrimônio, seja de que tamanho for, e continuam a sustentar dependentes.
São uma parcela significativa nos dados do turismo no Brasil; assimilaram seus direitos por gratuidades, meias-entradas, vagas especiais e descontos nas mais diversas propostas, sejam sociais, culturais, esportivas, e usufruem disso por merecimento, com a maestria que lhes é própria.
E é nesse ponto que deveríamos nos deter – na maestria, na sabedoria, na bagagem de vida e experiência que o idoso carrega junto com ele, que em países orientais são tão reverenciadas e que por aqui penso que também deveriam ser.
Mas, para isso acontecer, uma palavra básica indispensável a qualquer ser humano precisa ser resgatada e lembrada todos os dias: a palavra respeito - expressão anteriormente tão bem registrada pelo delegado Antônio Paulo Machado, titular da Delegacia do Idoso, em seu pronunciamento.

Ao lado do delegado Antônio Paulo Machado, que adorei encontrar e cumprimentar
Foto: Ederson Nunes/ CMPA









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