quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Acompanhando a situação do Instituto Geral de Perícias - IGP



Mônica Leal fez inspeção e relatório sobre o prédio do IGP

Clique no link abaixo e ouça registro do Gaúcha Atualidade/ Rádio Gaúcha




A segurança pública é minha causa política e sempre me dediquei a ela nas minhas ações como vereadora, como ser político, como filha de policial e militar, como cidadã atenta a sua cidade, ao seu estado.
Neste primeiro ano de mandato na Câmara Municipal de Porto Alegre, através do meu trabalho como integrante da comissão permanente que trata da defesa do consumidor, direitos humanos e da segurança urbana, a Cedecondh, coloquei em pauta uma denúncia recebida no mês de março sobre o sucateamento do Departamento de Criminalística do Instituto Geral de Perícias do Estado, o IGP.
A comissão vistoriou o prédio do Departamento e concluiu a total falta de condições de trabalho dos 260 peritos e técnicos, profissionais que são os responsáveis por elucidar os crimes e acidentes ocorridos no Rio Grande do Sul.
Insalubridade, problemas estruturais, risco de incêndio, ausência de saída de emergência, são alguns dos pontos apresentados pelo dossiê feito pela Cedecondh, do qual fui relatora, e que foi entregue no dia 16 de abril ao Ministério Público Estadual.
Em paralelo, tentei agendar audiência com a Casa Civil do governo estadual, para levar a conhecimento a preocupação do município e dos vereadores quanto a segurança dos peritos, mas infelizmente não fui atendida. Somente em julho fui recebida pelo secretário de Segurança Airton Michels, para o qual levei diversas demandas na área segurança e entre elas a causa do IGP.
Em 20 de setembro, a Secretária Municipal de Urbanismo (SMURB)  informou a interdição do prédio do Departamento de Criminalística por, frente a este período transcorrido desde a entrega do dossiê, não terem apresentado um plano contra incêndio. Por deliberação superior, o prédio continuou aberto.
O IGP solicitou trinta dias para se regularizar. No dia 31 de outubro, vencido o prazo solicitado, o Diretor José Teixeira Garcia começou a transferir os peritos para outros prédios sem critério algum, pulverizando a instituição e ocasionando revolta dos funcionários. Hoje, o prédio do Departamento encontra-se vazio, apenas com os equipamentos da química e da balística. 
Com isso, quero informar que sigo abraçando a luta dos peritos gaúchos por condições dignas de trabalho à altura da importância da sua minuciosa e particular atividade, que compõe de forma decisiva a rede da nossa segurança pública. 
Me manifesto e acompanho as notícias na imprensa que repercutem a situação do IGP e do Departamento de Criminalística, como consta neste áudio da Rádio Gaúcha que compartilhei.


Vista da escadaria do prédio interditado







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