segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Valeu!





Fui assistir o musical “Tim Maia - Vale tudo” e considerei fascinante!
Me emocionei, cantei e revivi os tempos das reuniões dançantes e das grandes festas do Leopoldina Juvenil, Clube do Comércio e Petrópole Tênis Clube. Relembrei os bailes de debutantes, o meu primeiro vestido de gala e de uma vez em que participei de um "bolo vivo". 
Para mim, Tim Maia foi o maior compositor e cantor brasileiro. Gosto de todas as músicas dele, mas uma em especial é minha preferida: “Primavera”. O Alexandre, sabendo  disso, comprou  ingressos para o show e organizou nossa ida com amigos. 
Foi um ótimo programa de domingo, a começar pelo horário, às 16h, permitindo um clima tranquilo. Nosso lugar foi perfeito, pois ficamos na quarta fila do meio em frente ao palco e deu para ver tudo nos detalhes.
O Teatro do Bourbon Country estava lotado, aliás, me chamou atenção como as pessoas gostam de frequentar teatros à tarde. Sem contar que Porto Alegre tem público cativo para eventos culturais como este. 
A atuação de Danilo de Moura como Tim Maia, é algo impressionante, nunca tinha visto nada igual. Ele é super bom cantor, dançarino e ator. Dominou o palco com inteligência, sensibilidade e graça na medida certa. Tem uma voz que toca a alma da gente e nos convida a sonhar.
O elenco de atores, cantores, músicos, enredo, figurinos, cenários, diálogos, som, iluminação, direção e interação com a plateia, tudo isto foi simplesmente magnífico!
A peça relata a trajetória do cantor carioca desde a infância na Tijuca, quando era entregador de marmitas, até sua morte prematura, aos 55 anos, em 1998, passando pelo período que morou em Nova York, as primeiras bandas - uma delas teve como integrante o atual "Rei" Roberto Carlos - e os sucessos pop nas décadas de 70, 80 e 90. 
Hits como "Vale tudo", "Não quero dinheiro", "Chocolate”, “Azul da Cor do Mar”, entre outras faixas conhecidas do grande público, estavam presentes no repertório.
Me atrevo a dizer que foi o melhor musical brasileiro que já assisti.
As palmas intermináveis de um público que em pé fez questão de exteriorizar seu sentimento de encantamento comprovaram que todos ali pensaram como eu.
Enfim, desde que acabou a apresentação a minha vontade foi de sair contando para todo mundo que adorei, e que a minha tarde de domingo foi especial e diferente.
E é primavera! 


Fotos: Caio Gallucci








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