sábado, 26 de outubro de 2013

Animais: convívio e respeito


Sempre tive para mim que o ser humano deveria respeitar a natureza dos bichos, o lugar e a importância dos animais no mundo, as relações de convívio entre eles. 
Se olharmos para trás, vamos ver que muita crueldade já foi feita e que espécies perderam espaço e  vida para o desenvolvimento, para o crescimento da população humana, sofrendo com a diminuição de floresta e de seus habitats naturais, também com o aumento da poluição, das mudanças climáticas, com a prática do uso de produtos de origem animal para a indústria e tantos outros fatores.
Um dos assuntos do momento são as experiências e testes com animais por detrás do avanço da área da cosmética, em pesquisas de medicamentos ou na validação de novos produtos criados, fatos que geram controvérsias e questionamento sobre sua real necessidade e sobre as metodologias adotadas, já que por vezes são apontados maus-tratos e abusos. 
E isso também ocorre com bichinhos fora dos laboratórios e frequentemente há notícias sobre abandono e violência, cometidos pelos próprios donos, inclusive.
Ora, ter um cachorro, um gato, peixinhos, qualquer outro animal, uma criação em uma granja, numa fazenda, em zoológico, o que seja, requer responsabilidade. Não é pegar e largar. É pegar e criar. É despender tempo, é se comprometer, é dar atenção e afeto. Levar no veterinário, cumprir com as vacinas, arcar com remédios, dar alimentação adequada, boa acomodação e cuidados com a higiene.
Nossas crianças de hoje já crescem com um espírito mais compreensivo e ligado com o respeito à natureza de forma geral. Aprendem a não jogar lixo na rua, economizar água, não arrancar uma plantinha. 
Até a tradicional cantiga popular não é mais a mesma, pois agora ninguém mais deve atirar o pau no gato, porque isso não se faz. Que bom que esses ensinamentos se fazem presentes na educação infantil brasileira.
Eu sempre tive cachorros. Uma vez eram três, de raças diferentes e convivendo em harmonia. Tratamos cachorro como cachorro, que deve obedecer limites e ser amado e entendido dentro da sua condição.
Cada um cada um, mas eu, particularmente, acho um exagero a forma como tratam alguns cães, como se fossem gente, cheios de roupas, acessórios, apetrechos, enfeites, usando sapatinhos, pintando as unhas! Frequentando estéticas, spas, andando em carrinhos de bebê...
Bem, hoje, temos só o Dimas, que tem nove anos. É um labrador preto, simpático e robusto, que reina absoluto na minha casa.


Dimas e eu.
Foto de Paula Fiori





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