quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Protestos sem máscaras!


Os convidados do debate mediados por Claudio Brito

Participei do programa Conversas Cruzadas da TV COM, desta terça, que levou para o debate o tema do projeto de lei que protocolei no último dia 26 de setembro na Câmara Municipal de Porto Alegre e que assim que foi divulgado, teve amplo interesse e cobertura da imprensa gaúcha e nacional.
A proposta do meu projeto proíbe o uso de máscaras ou qualquer tipo de material que cubra o rosto de manifestantes durante protestos na capital.
Em relação ao motivo desse projeto, o exemplo ocorrido recentemente em Porto Alegre, quando mascarados subiram na sacada do recémrestaurado Museu Julio de Castilhos, arrancando a bandeira do Brasil, depredando e pichando a fachada histórica do prédio, que é patrimônio público, ficou registrada para mim como o limite, um basta, um  momento que precisa de medidas que cessem com essa forma desrespeitosa de fazer protestos
Como cidadã e uma vereadora cumpridora de leis e seguidora das minhas convicções, então, tomei uma atitude de honrar com minha obrigação de  representante do povo no parlamento legislativo da minha cidade e fazer algo para que atos como aquele não mais ocorram.
Câmara deverá votar até o fim do ano este meu projeto, que já está em análise na sessão de redação legislativa e ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até chegar ao Plenário para votação.
Acredito que a proibição do uso de máscaras em manifestações poderá colaborar com a redução do vandalismo e da violência nas nossas ruas.
Voltando ao debate do programa, que contou com a colaboração jurídica dos advogados Wambert Di Lorenzo e Rodrigo Puggina e do presidente do PSOL municipal, Bernardo Corrêa, para quem não assistiu, o resultado da pesquisa interativa, que é a marca do Conversas Cruzadas, foi de 83% de telespectadores que aprovam a proibição de máscaras nos protestos e apenas 17% que não aprovam. 
Esses números só reforçam que há necessidade de medidas, que vêm em um momento onde a sociedade está clamando por respeito. 








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