quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um vôo para não esquecer

Nesta quinta-feira, eu madruguei! 
Às 5h da manhã já estava de banho tomado e arrumada, pronta para sair.
Acordei com tempo suficiente para tomar um bom café que só eu sei preparar.
Ah, desculpem a minha falta de modéstia, mas é a mais pura verdade!
Olha, me atrevo a dizer que o café da manhã aqui de casa derruba o de muitos hotéis por aí a fora.
É que eu me dedico!
Começando que organizo a mesa de véspera: coloco uma  toalha bonita, louça branca, talheres combinando, cesta de pães, guardanapos, torradeira elétrica e um pote com bolachas d’água.
Deixo para colocar na hora o mel, a chimia de banana, a manteiga sem sal, o requeijão, o leite e o café quentinho.
Um radinho de pilha e os jornais, dão o toque de conforto para iniciar meu dia bem informada. Geralmente tomo meu café sozinha, afinal, sou a madrugadora da família! 
Mas, indo direto ao que eu quero contar para você, que me acompanha pelo blog, eu tinha uma viagem para o Rio de Janeiro e fui de táxi para o aeroporto pegar o vôo das 6h45min da companhia Azul.
Até aí tudo bem, pois estou super acostumada, fora da estação do inverno, a fazer essa ponte aérea cedo da manhã.
Assim, o meu dia rende  lá.
Só que, dessa vez, deu “zebra”!  
O avião decolou e voou apenas por 30 minutos.
Logo, a voz do comandante Adad, se fez presente informando aos passageiros que o computador de bordo havia detectado um problema em uma das portas. Ele disse que, por questão de segurança, a aeronave retornaria ao aeroporto Salgado Filho.
Bah, instalou-se um silêncio total naquele limitado espaço e dava para sentir a respiração tensa de muitos passageiros.
Ainda bem que o percurso de volta era curto e foi um alívio quando o avião tateou o chão.
Os sorrisos e as conversas voltaram a reinar.
Muitas desculpas da companhia aérea Azul e tentativas de reacomodar  todos, porém o vôo das 9h da GOL estava completamente lotado; lugar só teria no das 12h30min, o que para mim não adiantava, visto que meu compromisso era às 13h30min.
A solução foi telefonar para justificar minha ausência e adiar o compromisso.
Peguei no balcão um documento registrando esse fato, o que obrigaria a companhia a me ressarcir dos gastos.
Depois de tudo resolvido, fui para casa descansar. Claro que o ocorrido me fez refletir, e não tem como não lembrar, das expressões e atitudes de alguns passageiros, uns calmos, outros nervosos, que resultaram num ambiente tenso de queixas e discussões com os funcionários da Azul.
O curioso é que teve gente furiosa e indignada pelos compromissos perdidos.
Confesso que não entendo.
Será possível que a vida rapidinha e ligada na tomada das pessoas, tira-lhes a capacidade de raciocinar com exatidão?
Imagina se estivéssemos numa altura maior e a porta abrisse? 
Ainda bem que a minha Nossa Senhora das Graças estava nesse vôo! 

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