sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Estive em Panambi

Peguei a estrada rumo a Panambi mais tarde do que pretendia por conta da agenda cultural que ainda cumpri em POA. Com isso, aquela saída da cidade, perto do aeroporto, estava completamente trancada e, para completar o quadro da confusão, caiu um temporal de não se conseguir enxergar um palmo a frente. Porém, como eu sou uma pessoa de natureza positiva, logo pensei que esses contratempos seriam resolvidos em seguida. E não é que tinha razão mesmo? Ao pegar a estrada a viagem foi maravilhosa, mesmo com o grande número de caminhões que trafegavam no sentido contrário da pista, o que obrigou seu Schmitz a redobrar sua atenção. A Dani e eu aproveitamos para colocar os assuntos em dia e resolver demandas atrasadas, mais alguns probleminhas da nossa área da comunicação que muda a todo o instante, e que nos obriga a trabalhar, sem tempo para parar. Às vezes não conseguimos saber como está a vida daquele que trabalha conosco tamanha é a correria do nosso dia-a-dia no Executivo.

Paramos duas vezes na estrada, uma para fazer um lanche e a outra para abastecer o carro. Liguei para a familia que sempre fica apreensiva com essas viagens e tranquilizei a todos. Os meus dois filhos estão viajando: o Marcelo está em Búzios, no Rio de Janeiro, e o Felipe, em Santa Catarina, na praia da Ferrugem. A minha filha Juliana está em POA cuidando da pequena Martina, que essa semana completa cinco meses. Consegui falar com todos! É que a estrada complica a comunicação, mas dessa vez foi facilimo e eu logo pensei, cá com meus botões: os problemas já aconteceram na saída de POA e agora, só coisas boas.
Chegamos tarde no hotel. Acho que era quase meia noite. Um jovem muito despachado nos esperava na recepção e logo eu estava no quarto, pronta para dormir, o que não deve ter demorado nem 30 minutos, pois o cansaço era enorme. Foi só o tempo de tomar um banho e me atirar na cama, sem direito a sonhar. Acordei muito cedo para organizar as entrevistas que daria logo na abertura do Seminário de Capacitação da LIC. Abri o laptop, respondi e-mails, tomei banho, me arrumei e desci para tomar um café. No salão já me esperava o seu Schmitz, que é sempre o útimo a dormir e o primeiro a acordar (acho que a bateria dele é alcalina porque nunca vi tamanha disposição).
É sempre muito bom percorrer o interior de nosso Estado. Panambi nos recebeu sediando o Seminário de Capacitação da LIC, que mais uma vez, e a exemplo dos outros cinco municípios onde foi realizado, contou com um expressivo público e com a presença de municípios da região. Um total de 95 participantes de 13 municípios. Após conversar com os colegas de imprensa, fui ciceroneada pelo Prefeito Miguel Prym e pela Dirigente Cultural de Panambi, Ligia Raquel Kublik em um roteiro cultural pelo município.
Visitei o Moinho Velho, o Castelinho, o Museu e Arquivo Histórico de Panambi, no Parque Municipal, onde fui recebida por um grupo de mulheres da área da cultura. Uma delas fez uma declaração que me emocionou. A Coordenadora da Biblioteca Pública, Jucenira Barcellos: “nós gostamos de ti porque és uma mulher porreta, porque tu vais e faz, não manda fazer; porque tu vais e fala, não manda dizer”. Almocei no Centro Cultural 25 de julho e finalizei a minha visita a Panambi na Escola de Talentos, sem antes tomar um sorvete na Sorveteria Cremesul.


O bem amado

O prefeito Miguel Prym merece um capítulo a parte neste meu relato: achei o máximo que ele dirige o carro da prefeitura, assim como trabalha numa mesa situada num amplo salão do prédio da prefeitura, em frente a várias cadeiras ocupadas pelo povo, que o procura para resolver os mais diferentes problemas. Fiquei encantada com o seu jeito simples e funcional de trabalhar. É um prefeito popular e operacional que sai às ruas para conferir de perto as demandas da população, onde é cumprimentado por todos e não deixa de zelar um segundo sequer por Panambi, juntando até o menor lixinho que encontra em seu caminho. Isso é um exemplo de educação e cidadania.

Abrindo o Seminário de Capacitação da LIC


Em entrevista com Leonardi Dutra da Rádio Sul Brasileira.


Sendo entrevistada por Marcio Bohrer do Jornal Hoje SB.


Roteiro cultural: no Moinho Velho, de 106 anos, que hoje abriga um restaurante. O proprietário Flávio Janke, eu e o prefeito Miguel Prym.

No antigo Castelinho, prédio histórico que o prefeito quer restaurar. No local deverá funcionar uma escola de música. O prefeito me mostrando o projeto juntamente com a Dirigente Cultural de Panambi, Ligia Raquel Kublik.

No Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt com o presidente da Associação dos Escritores, René Beck, que me presenteou com dois livros infantis de sua autoria.

Com o professor de alemão Bruno Prass, que, com 82 anos, continua ensinando a língua.

Na entrada do Museu e Arquivo Histórico de Panambi.

No Museu: Cecilia Luercen, Jucenira Barcellos, Coordenadora da Biblioteca Pública, Ligia, a funcionária que cuida há 12 anos do local, Inês Winterfeld, eu, Temia Wehrmann,Coordenadora do Museu, o prefeito e o professor Bruno.

Com a fundadora do Centro Cultural 25 de julho Nirza Rohle de 92 anos.

Seu Schmitz me chamou para entrar na Livraria Popular porque as mulheres que trabalham lá me reconheceram quando passei na frente com o prefeito. Foi uma verdadeira festa, com fotos e declarações.

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