sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A (In)Justiça Brasileira

 

Será que o brasileiro terá que se acostumar com a impunidade? Ao que parece, esta vem sendo a lição do judiciário ao povo. O caso Kiss, que se seguiu ao “julgamento” de Lula, pode ser a gota d’água. Se não, vejamos. Houve a morte de mais de 242 pessoas e o júri acaba de ser anulado. Mesmo que se busque justificar com as tecnicidades jurídicas, ao final, somente uma coisa está certa: mais de oito anos de procedimentos e ninguém foi efetivamente condenado ou absolvido. Não há como se perceber diferente, pois ao mesmo tempo em que a morosidade é absurda, a incompetência é ainda maior. No caso Lula, depois de configurado um dos maiores “assaltos” aos cofres públicos da história, o processo foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal. E tudo sem que, aos julgadores e ao sistema, se aplique nenhuma advertência ou restrição. Todo processo e tempo de trabalho de agentes públicos foram em vão. Os salários dos juízes são altos e seus benefícios para exercer a profissão são fora do alcance das pessoas comuns. Ainda assim, os julgamentos são exageradamente lentos e ainda restam nulos. Lula que o diga. 
Precisamos estar muito atentos ao judiciário e nossa oportunidade vem com as eleições presidenciais, pois aquele que vencer dará o tom da nossa justiça em última instância, através das escolhas que comporão os órgãos respectivos. Ou vamos continuar sem nos surpreender com a impunidade?









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