sábado, 23 de julho de 2011


Olha pessoal, se tem uma coisa que eu não sou é pedante e exibida, muito pelo contrário,tenho plena consciência que a humildade é característica forte da minha personalidade.
Não pensem que me vanglorio disso não, e nunca me vangloriei, afinal a humildade é uma qualidade que deveria ser natural de todo ser humano, sem precisar ser destacada, mas, hoje, por conta de atitudes injustas de algumas pessoas que sempre receberam minha completa dedicação, sinto que a exerço ainda mais.
Mas vamos ao ponto de partida desse meu texto que é o que interessa.
O que eu quero contar para vocês é que acertei na minha análise política quando falei que a presidente Dilma ao fazer a “faxina” no Ministério dos Transportes não tinha que se preocupar com o PR, que estava incomodado e ameaçava romper com o governo saindo da base aliada e retaliando no Congresso, pois, assim, ela teria respaldo e apoio dos brasileiros que clamam pelo rigor no uso do dinheiro público.
Antevi que a presidente Dilma só tinha um caminho: limpeza profunda! Pois não é que acertei? 
Vai ver, sou boa mesmo como jornalista política!
É que eu pesquiso, leio bastante e quanto mais me aprofundo nas informações da imprensa, o "feeling" político vai se manifestando. 
Sou uma observadora bem focada e venho atuando nesse campo desde o meu pós-graduação em Ciências Políticas, onde tive grandes mestres. 
Mas, então, a limpeza derrubou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron. 
Deduzi que a presidente Dilma não tinha mais condições de manter Caron no cargo depois da reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, dando conta de que ele aprovou um suposto contrato de R$ 30 milhões com a prefeitura de Canoas (RS), para a construção de casas a sem-terras que ocupavam terreno próximo à construção da BR-448. 
Ele pediu demissão, ou seja,  foi orientado a pedir demissão.
A verdade é que Caron estava sendo pressionado pelo Palácio do Planalto. Ele tentava, desde segunda-feira, permanecer na diretoria e por ser filiado ao PT gaúcho, achava que conseguiria, mas o rigor de Dilma selou seu destino.

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