sábado, 28 de maio de 2022

Lembrando de David Coimbra


Ontem, no impacto da notícia do falecimento do jornalista David Coimbra, me veio na lembrança um fato ocorrido em 2020, quando ele fez uma crítica que considerei injusta ao legislativo municipal. Numa das reuniões que debateram esse episódio, eu comentei com os colegas que iria falar com o David e muitos do grupo acharam que não iria adiantar, que era perda de tempo, que os comunicadores na sua grande maioria eram donos da verdade, que a errata sempre era menor e imperceptível frente à manchete já publicada, etc … 
Mas, como minha natureza é espontânea e objetiva e não consigo administrar injustiças, eu liguei para ele e falei que aquele foi um comentário crítico errado e injusto, que aquilo tinha me incomodado e relatei o que tinha surtido entre os vereadores de Porto Alegre. A reação do David foi a de um ser humano simples e humilde que me encantou de imediato pela sua clareza e me vi ali conversando com alguém que mais parecia um amigo de longa data. Ficou para mim a lição de que é fundamental a gente se manifestar quando acha que deve, que seguir a intuição é uma atitude certa e que conversando a gente se entende. Na boa política isso é fundamental.





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