segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um local público


Recebi este e-mail que foi dirigido ao IEL(Instituto Estadual do Livro),à autoridades e também enviado para alguns jornalistas.O curioso é que não vi nada sobre o ocorrido na imprensa.Será que saiu e eu não li? No Caderno de Cultura deste sábado na ZH não tinha nenhuma matéria, que, quem sabe, esclarecesse os atuais procedimentos do instituto.Eu, como ex-titular da pasta da Cultura, gostaria de receber esclarecimentos da SEDAC, especialmente por que foi muito divulgado no início desta gestão o fato de ser o novo  diretor integrante  do segmento cultural,portanto sabedor da acessibilidade universal aos equipamentos  culturais.

Prezado Senhor,
não entramos no IEL na tarde do dia 16 do corrente. O relógio marcava 16h40min. Éramos dois visitantes. Nossa precisa intenção era:
a) comprarmos exemplares do livro do poeta Luiz de Miranda;
b) comprarmos exemplares antigos da Revista do IEL.
Não conseguimos pisar na soleira da porta!!!
Fomos - literalmente - barrados por um guarda através de perguntas rigorosamente policialescas!!!
Um absurdo.
Pois se a porta estava escancarada logo presume-se que trata-se de acesso público, porém, com o  questionário a nós aplicado, presume-se que é particular.
Se é particular - e sabemos que não é - a porta deveria estar fechada e necessáriamente haveria sistema interno de controle de câmeras.
Algo há.
A situação é absolutamente a-nor-mal!!!!
Sou gaúcho, não moro na cidade, vivo e trabalho fora do Estado e consideramos um absoluto abuso desse profissional de segurança que - coitado - evidentemente foi orientado para agir com tão absurdo e errôneo procedimento.
Até porque, convém frisar, buscava-se, ri-go-ro-sa--men-te,  exemplares da Revista do IEL da qual fui colaborador com matéria sobre o artista plástico Henrique Fuhro.
Mais ainda:tanto Henrique Fuhro quanto eu, somos homenageados com poemas a nós dedicados no livro do poeta Luis de Miranda.
A pergunta que se coloca é: no que transgredíamos? Onde situar algum motivo a impedir nosso acesso ao IEL? Sem contar o direito de ir e vir...
Disse-nos ao final, candidamente, o profissional de segurança que "cumpria ordens", coisa esta absolutamente clara, tão clara cuja justificativa face ao ocorrido, tornava-se inteiramente descartável. A situação foi muito desagradável porque a outra pessoa era o filho do artista Henrique Fuhro que para lá dirigia-se para coletar material que comporia a memória de seu progenitor.
A sensação foi a de viver-se em 1968.
Frequento o IEL desde quando o escritor Ruy Carlos Ostermann foi seu diretor; efetivamente outros tempos.

Lamentável o ocorrido.
Atenciosamente,
Renato Rosa.

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