quinta-feira, 23 de junho de 2011

Feriado de coisas boas para a alma

 
Sou do tipo que acredita que boas coisas acontecem para quem pratica o bem. Sou adepta a filosofia de que quem mal não faz, mal não pensa. Venho comprovando essa tese nesses últimos anos. Depois de dedicar boa parte do meu tempo à política, onde vivenciei coisas surpreendentes e até mesmo nojentas, minha alma pediu socorro e foi necessário um retiro para restaurá-la. A receita foi certeira! Culpa da minha criação alicerçada em valores morais sólidos. É nesse novo estado de espírito que percebo e busco minhas vivências, pois aprendi a sentir de longe o que é bom ou não para mim. E como é bom quando tudo a nossa volta está fluindo bem.
Mesmo com a forte campanha do Alexandre para viajarmos, a data de Corpus Christi, que promoveu um belo feriadão, veio em boa hora para eu continuar cuidando da minha alma, fazendo coisas de que gosto muito. Começando pelo contato com pessoas de essência, como os meus pais. Havia combinado de tomar um café na casa deles, e, hoje cedo, logo após fazer o programa de rádio " Pampa Bom Dia", fui para lá. Que grande ideia que tive! Ah, como eu gostaria de parar o tempo para que eles permanecessem sempre ao meu lado. Adoro esses dois anjos! A minha mãe tinha preparado um mega café, que estava melhor que os famosos coloniais de Gramado. A mesa foi arrumada com esmero, as xícaras de porcelana inglesa, a toalha de renda branca, lírios colocados num vaso de cristal que enfeitava o centro da mesa e o perfume suave, exalava pela sala. As bolachinhas, pãezinhos, croissant, chimias e frios, estavam deliciosos. O café com leite foi servido bem quentinho, como é do meu gosto, um detalhe que ela nunca esquece. O incrível é que ela sabe dos gostos de cada um dos sete filhos. Mas o melhor de tudo foi a conversa, que rolou solta e animada. Passamos em revista tudo e todos. Puxamos os acontecimentos desde a época que meu pai foi deputado e vereador. Lá pelas tantas, ele trouxe a homenagem que recebeu no dia em que se despediu da vida pública. Um quadro com uma poesia lindíssima feita pela Aimée Soares - funcionária antiga dele - e com a assinatura de todos os funcionários que trabalharam por doze anos com ele no gabinete da Câmara de Vereadores. Uma hora dessas vou postar aqui no blog. Se ele deixar, claro, porque guarda como relíquia, e quando exibe, segura firme nas mãos para as pessoas nem tentarem pegar. Relembramos a nossa caminhada política, analisamos os acontecimentos dos últimos anos e projetamos o futuro. Juntos fizemos conclusões realistas. Rimos muito. Depois, eu vim para minha casa e não saí mais. 
Gosto de ficar em casa, sempre tenho o que fazer e me distraio mexendo nas minhas coisas. Ler aquele livro garimpado com muita vontade nas prateleiras das livrarias, produz momentos preciosos de lazer. A pouco eu estava na frente da lareira degustando um bom vinho e assistindo ao DVD novo que comprei: Il Divo En Core. Foi gravado no Teatro Romano de Mérida, na Espanha. É um verdadeiro espetáculo. Recomendo.   

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