domingo, 6 de julho de 2014

Chuva, silêncio, tempo...


Um domingo chuvoso me faz ter mil planos, como ficar em casa e colocar textos em dia, assistir a um filme, mexer nas minhas coisas, escutar boa música e iniciar a leitura de um livro. 
Nesse domingo acordei mais tarde, algo inédito para quem, como eu, é madrugadora. Isso que ontem fui dormir cedo, mas acho que estava precisando dessas horinhas de sono a mais para colocar em ordem os pensamentos, administrar sentimentos, poder tomar decisões sensatas e planejar minhas férias que chegam em boa hora com o recesso parlamentar de inverno, depois de um mês de junho e um início de julho pesados.
Agora, estou no escritório no andar de baixo da casa, que é meu lugar preferido, por conta de uma janela que dá para o jardim da frente e que sempre tem uma paisagem linda para apreciar, mas que nos dias de chuva é ainda mais espetacular. 
As árvores, que são grandes, ficam com aparência viçosa pela água da chuva, que é seu alimento. 
O pinheiro que plantei há vinte e três anos, quando compramos a casa, agora está altíssimo, passando da janela do quarto do meu filho Felipe, que fica no andar de cima. 
Adoro o cheiro de grama molhada e mesmo de dentro de casa chego a senti-lo! 
Aqui é meu canto e tenho tudo de que preciso, desde a vista da natureza que enche meus olhos, até o silêncio, que nesse momento faz um grande bem para minha alma.
Fico pensando na vida com seus ensinamentos, nas pessoas, que por vezes são uma caixinha de surpresas e no tempo, que é algo mágico. 
Um dia desses eu ainda quero escrever mais sobre o poder desse senhor chamado tempo.










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