segunda-feira, 12 de julho de 2010

Revolta e tristeza

Eu tinha me prometido não ler, não assistir e não falar nada sobre o crime cometido contra a Eliza, ex-caso do goleiro Bruno e, conforme a imprensa tem noticiado, mandante da execução monstruosa dessa moça. Vocês podem estar se perguntando se minha atitude não seria uma maneira de eu me poupar do envolvimento com assuntos dessa natureza, sim, podem achar isso e eu compreendo. Visto que sou uma pessoa sempre muito posicionada, nada mais natural que o meu silêncio desperte curiosidade e até mesmo surpresa. Mas a verdade é que um misto de revolta, tristeza e desesperança tomou conta do meu coração e não sinto a menor vontade de debater e opinar sobre esse fato macabro.Talvez porque eu seja incapaz de fazer mal a um ser vivo, até mesmo a um rato, que é o mamífero que mais tenho horror, então o que dirá a um ser humano. Na minha família sou conhecida pela disposição de buscar o que há de melhor nas pessoas e tem até uma máxima do meu marido que diz: "Se a Mônica fala que alguém é ruim, é porque é mesmo, porque ela sempre vê o lado bom da pessoa, mesmo quando esta declaradamente deixa a desejar”.
Confesso a vocês que, se fiz alguma inimizade nesse meu tempo de existência sobre a terra, nunca senti vontade de me vingar, pois entendo que essas atitudes são patológicas. Também não guardo rancor na alma e muito menos fomento amarguras. Por essas razões, eu não consigo entender como um ser humano pode acabar com a vida de outro ser humano. É como eu sempre digo: quem mal não faz, mal não pensa.
Devido à repercussão do caso, comecei a receber muitos e-mails pedindo que eu me manifestasse em relação a isso e, por respeito aos meus leitores e fiéis seguidores da minha caminhada política, eu penso que devo essa satisfação. Para mim, a violência cometida pelo goleiro é inominável!

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