terça-feira, 4 de maio de 2021

Hora de voltar, não de parar

Uma greve dos trabalhadores em educação da rede municipal de ensino de Porto Alegre era o que faltava para que demoremos ainda mais para resolver o impasse da volta às aulas presenciais de forma geral no Rio Grande do Sul. A categoria contesta o retorno presencial sem que esteja vacinada. Motoristas e cobradores de ônibus e balconistas de lojas trabalharam esse tempo todo sem vacina e atendendo grande público. Nas escolas tudo será adaptado quanto ao distanciamento e à higiene. Imagino que os professores e funcionários das escolas sejam os primeiros a cuidar de forma a tudo dar certo. Inclusive, a prefeitura já disponibilizou a eles, teste de Covid de 21 em 21 dias. Sabemos que a vacinação para esses profissionais tem que ocorrer o mais rápido possível, mas, enquanto isso, a testagem pode ajudar muito.
É uma pena se essa paralisação ocorrer. Com isso, só vai se evidenciar ainda mais a distância da qualidade entre a educação pública e a privada. 
As escolas particulares deram aulas on-line desde o início da pandemia e agora estão prontas para retornar. Nas públicas, enfrentando o problema da tecnologia, muitos alunos ficaram sem os conteúdos não conseguindo estudar. E, agora paralisam e o ensino privado segue. Fica abismal a diferença e isso refletirá lá na frente numa grande diferença social e econômica, como já se projeta. 


Prefeito Sebastião Melo visitando uma escola municipal e acompanhando
uma testagem






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