terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Voltei!

O Rio de Janeiro continua lindo! Com temperaturas elevadas, céu azul, mar transparente, paisagens belíssimas e inúmeras opções culturais. Meus dias na cidade maravilhosa foram muito prazerosos. Andei pelas ruas, travessas e avenidas entre praças, largos e paços com museus, igrejas, mosteiros e palácios que o Rio tem a nos oferecer. Poder conhecer mais essa cidade onde tenho a minha família por parte de pai, a qual adoro, é sempre algo que me deixa feliz, especialmente quando consigo estar com eles.
Da agenda de lazer que havia cuidadosamente organizado antes de viajar - queria fazer render meu tempo no Rio – confesso que nada foi tão espetacular como o almoço na casa dos meus tios: Nadyr e Hermínio Zenobio da Costa. Com eles passei horas que jamais esquecerei. Como diz o meu sábio pai:” Passamos revista na família inteira!” A verdade é que precisamos cuidar dos nossos afetos. Sim, eu penso assim.O amor seja ele qual for, de pais, filhos, irmãos, sobrinhos, avós, amigos, ou entre um homem e uma mulher, necessita de dedicação.São coisas simples, mas importantes e saudáveis que, juntas tornam-se profundas e indispensáveis.Fazer isso pode parecer bastante complicado, mas não é; basta ter consciência do real valor dessas pessoas nas nossas vidas e um pouco de disciplina pessoal, que vamos conseguir priorizá-las. No caso da minha família do Rio, fazia um bom tempo que não os encontrava e sentia muita falta deles. Claro que falávamos por e-mails, torpedos e telefonemas, mas tem uma hora que só falar não basta, é preciso estar junto.O sentimento do bem querer necessita da nossa presença física. É isso que nos inspira e motiva! Temos planos e desejos para compartilhar e ainda bem que os temos. Caso contrário a vida seria superficial e incompleta.




Alguns registros:


Às 20h de sábado fui conhecer a tão famosa noite da Lapa no Centro Histórico do Rio antigo. Entrei no Rio Scenarium que fica na rua do Lavradio e se destaca por ser um misto de antiquário e casa de shows.Tudo muito lindo dentro do local, mas não fiquei para o show que começava só às 23h. Muito tarde! Decididamente não sou nada noturna, durmo cedo. Outra observação: achei a rua das casas noturnas muito sujas e comentei isso com amigos cariocas. Ouvi como justificativa que naquele local, algumas horas antes, havia acontecido uma feira de produtos hortigranjeiros. Homens sem camisa, com as bermudas caindo do corpo, transportando caixas e carrinhos entre os turistas. Tive que usar aquela velha e máxima resposta: Entendi, mas não compreendi! Ora, das duas uma: Se tem dois eventos, um não pode prejudicar o outro. Por que não encerram a feira em tempo hábil para limpar a rua? Não seria melhor que a feira ocorresse em outro local? No Pelourinho que fica em Salvador na Bahia e no Trastevere, em Roma, as ruas foram organizadas especificamente para o lazer cultural. Penso que o turismo requer este planejamento.


Fui à praia todos os dias, mas não fiquei muito tempo exposta porque o sol estava fortíssimo. Fazia 34 graus, com sensação de 40 graus, também não faz o meu estilo me torrar no sol. Fico o tempo suficiente para usufruir da areia e do mar. Fiz longas caminhadas pelo calçadão dos bairros Leblon, Ipanema e Copacabana. Achei o máximo que agora há policiais de motos na beira da praia e de bugs, costeando o calçadão. Com isso acabaram os arrastões na praia. Fiquei impressionada com a quantidade de vendedores ambulantes que tem na orla. Eles vendem tudo, desde revistas, biquínis, chinelos, cangas, óleos de bronzear etc.... E o tempo todo se ouve gritos de:” olhaaaa o Globo, a Veja, a Caras, abacaxi doce, suco de uva, sorvete, caipirinha, mateeee e não sei o que mais.” Muito ruim essa poluição sonora.Não consegui ler sequer uma página do meu livro. Interessante que resolvi pedir uma água de coco e notei que o rapaz abriu um pequeno furo que mal dava lugar para o canudo; perguntei o motivo disso e ouvi como resposta que estava proibida a utilização de facas e facões na beira da praia. Conforme o vendedor a medida serve para evitar ferimentos quando ocorrem brigas.


Na praia do bairro Leblon, no Posto 11, tem uma barraca que vende refrigerantes, e lá estão hasteadas as bandeiras do Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional. Fui conversar com o proprietário, pois queria saber o motivo disso, e não é que toda a familia dele é de Viamão; esta foi a maneira que encontrou de prestigiar nosso Estado.


Estive na Igreja Nossa Senhora da Paz. Não importa em que parte do mundo me encontrar, sempre busco uma igreja para rezar. Gosto do templo vazio onde eu possa refletir agradecer e pedir proteção às pessoas que quero bem. Acho que é uma herança da minha criação religiosa - estudei em colégio de freira, e minha mãe é católica praticante. Por sinal ela me ligou bem cedo quando estava caminhando e falou: “ Minha filha, hoje é dia de São Brás que é o protetor das gargantas, e da voz. Lembra de procurar uma igreja e benzer a tua.” Pedido de mãe e pai é uma ordem para mim. Tem duas igrejas que eu freqüento no Rio: a Santa Mônica que fica no Leblon e a Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Fui nessa última que fica em frente a praça com o mesmo nome.O local é muito aconchegante.Achei curioso que nessa paróquia tinha seguranças nas portas da frente e lateral.Essa era a primeira vez que via guardas ostensivamente nas portas de uma igreja. Claro que despertou a minha curiosidade e fui conversar com eles que me disseram que já faz um ano que estão prestando esse serviço cujo custo é da paróquia. É mesmo impressionante que até para orar precisamos de seguranças.


O trânsito do Rio de Janeiro é intenso e determinadas horas do dia a tranqueira é geral. O ponto alto foi descobrir que os motociclistas, ao fazerem ultrapassagens, têm como dever buzinar com muita antecedência. É para evitar atropelamentos. As pessoas têm o habito de atravessar fora da faixa de segurança e os motociclistas aparecem do nada, pela direita e esquerda, o que causa graves acidentes. Achei muito inteligente essa medida.


Pude sentir o Rio de Janeiro bem mais seguro. A policia militar está nas ruas de forma ostensiva como deve ser para inibir assaltos e violência. Os próprios taxistas dizem que a segurança melhorou muito depois que o Exercito tomou conta do Complexo do Alemão. Então, chego a conclusão que o Exercito chegou em boa hora para colocar ordem no Rio de Janeiro.


Esses são alguns registros que faço da Cidade Maravilhosa, do agradável período em que lá passei. Deu para sentir o clima nostálgico que tomou conta de mim?





Minhas caminhadas foram diárias e longas

Com meus tios Herminio e Nadyr
 
Com tia Nadyr e minhas primas Maucha e Neise


Este é o restaurante do Felipe filho da Neise. O lugar é lindo e muito frequentado


A Neise e eu nos jardins do edificio onde mora minha tia Arlete, que é mãe da Maucha


Bibi Sucos é o melhor suco do Rio de Janeiro. Era minha parada obrigatória


Ciclovia que liga os bairros

Cliquei esta paisagem do 18º andar do lugar onde estava hospedada


O cenário deslumbrante das prais do Rio


A barraca 158 do Posto 11 no Leblon que tem a Bandeira do RS e as bandeiras do Grêmio e do Inter


Policia militar atenta e atuante

A noite no famoso Bairro da Lapa

A loja da Fernanda filha da Neise minha prima. Tem roupas infantis lindas.

As floriculturas enfeitam as ruas dos bairros do Rio de Janeiro

Esse povo todo ai é para ver a casa de vidro dos componentes que foram eliminados do Big Brother Brasil

Esta é a gaiola humana que o povo faz fila para ver

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