domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cavalgada, política e casamento

Fim-de-semana movimentado! Cheguei sexta-feira em Torres. Aproveitei que não tinha nenhum compromisso em Porto Alegre e peguei a estrada na primeira hora da tarde. Foi muito bom, pois assim consegui pegar uma praia. Sol forte, água transparente e morna, crianças brincando na beira do mar com seus pais vigilantes a qualquer movimento delas, esse foi o cenário que desfrutei ainda na sexta-feira à tarde. À noitinha, fiz a minha caminhada do Rio Mampituba à Praia da Guarita. Havia uma brisa refrescante batendo no meu rosto, o que valeu a puxada que foi o trajeto. Quando cheguei em casa, o Felipe estava preparando um lanche para nós.Tomei um banho e fui me sentar com ele à mesa. Ficamos até a meia noite conversando. Sexta, estávamos só o Felipe e eu no apartamento. Gosto de conversar com o meu pequeno grande homem. Meu filho caçula Felipe tem uma cabeça brilhante e um coração de ouro. É um rapaz ajuizado, acalmo e fetivo. Ele estava contente, pois foi chamado pela sua chefe, que fez elogios ao seu trabalho e lhe deu um aumento. Contou que, ao ser chamado, ficou preocupado que tivesse feito alguma tarefa errada, mas para sua surpresa era um reconhecimento. Adorei saber desse sentimento de preocupação com o trabalho, porque mostra o comprometimento dele, e olha que ele faz estágio na área do direito no escritório dos meus irmãos e com a família não tem moleza, muito pelo contrário, a ordem é dar duro na gurizada, pois queremos prepará-los para a vida, que é uma luta diária. A Juliana não pôde vir para Torres por conta do final da obra no apartamento novo, então, o silêncio reinou absoluto sem a Martina, que movimenta a casa e o Alexandre não conseguiu vir sexta-feira porque estava envolvido com um processo, clientes e reuniões com colegas advogados.

No sábado, às 7h, fui no Parque do Balonismo prestigiar a largada da 27ª Cavalgada do Mar. Quando cheguei, o comandante Romeira, que estava com o microfone, me anunciou e já lascou:" Só não estou entendendo porque a Mônica Leal chegou sem o seu cavalo”? De onde eu estava, que era um pouco distante dele, tive que colocar força na voz para que centenas de cavaleiros escutassem meu brado justificando uma lesão no joelho esquerdo, motivo pelo qual não iria cavalgar, o que fez o querido Romeira resmungar, mas por sorte fui salva pela chegada da nossa Senadora Ana Amelia Lemos.Ela foi aplaudidíssima pelos gaúchos à cavalo. Enquanto escutava o pronunciamento do comandante da Cavalgada, de repente vejo uma mão estendida na minha direção, e era nada mais nada menos do que o Deputado Federal de São Paulo, Aldo Rebelo, de bombacha, lenço, chapéu e montado num cavalo. Fiquei surpresa que, ao retribuir o cumprimento falei o meu nome, mas nem cheguei no sobrenome e ele disse:" Mônica Leal a Secretária de Cultura do Rio Grande”! 

Na despedida do evento da cavalgada, a Ana Amélia me convidou para tomar um café da manhã para colocar os assuntos em dia e fomos no Hotel de Rose, cujo proprietário nos recebeu com muita gentileza. Sentamos e logo várias autoridades e lideranças políticas de Torres se fizeram presentes. Entre um cumprimento e outro e fotos, conseguimos falar e matar a saudade. Depois houve uma manifestação do Presidente do PP de Torres, Ernani Polo, coordenador político do PP, e da Ana Amélia, que me pegou de surpresa quando discorreu sobre a minha caminhada política, do legado que meu pai havia me passado e de como eu o desempenhava com lealdade. Olhando para mim, ela pediu que eu continuasse, foi aplaudida por todos e se formou uma fila de pessoas na minha mesa para os abraços. Só a Ana mesmo para colocar a minha vida profissional de pernas para o ar. Ela falou com o coração e tocou fundo no meu. Que bom que existem políticos com alma e cabeça que nem a da gente! Saí dali completamente atordoada com tantas declarações e pedidos, mas minha vida agora mudou e estou gostando dela como está.

À tardinha, fui à Xangri-Lá para o casamento do irmão da Fernanda, minha nora. Foi no condomínio Las Palmas esse novo que tem na estrada do mar. Acho que deveria ter umas duzentas e cinquenta pessoas. Fiquei impressionada com o local, que foi especialmente decorado para a ocasião. Eu me senti nas praias de Cancún. Velas, luzes e flores enfeitavam as mesas. Um altar com madeiras de demolição, toldos espalhados pelos jardins, mesa de doces, café, licores e chocolates, tudo no detalhe perfeito, deram um toque especial ao casamento. A Melissa, parecia uma princesa vestida de noiva, estava linda e feliz. O Fábio, um lord, extasiado diante da sua musa inspiradora. Eles estão juntos há muitos anos. A selecão de músicas maravilhosas foi comandada pelo Pimpo Contursi, filho do famoso Cascalho, nosso amigo e vizinho de praia. A comida foi servida impecavelmente à francesa, o que aprecio muito, pois filas, ainda mais no verão, são complicadas. Foi uma festa espetacular. Voltei para Torres quase a uma hora de domingo. Amanhã vou postar as fotos do final de semana, aguardem que vai valer a pena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.