terça-feira, 8 de novembro de 2022

Em nome da democracia?

Estamos assistido a um ensaio sombrio dos próximos anos. O partido, quero dizer, o STF, está cada vez mais à vontade em sua missão nada secreta de “defender a democracia”. Ironias a parte, há que se falar português claro: estão usando todos os meios antidemocráticos para justificar a proteção da democracia. Parece piada de mau gosto, porém a lógica é antiga.
Chame o seu opositor daquilo que você é. Repita isto até que se torne algo aceitável. Pouco a pouco, com apoio da mídia, o projeto está pronto. A liberdade de expressão (artigo 5 inciso IV da CF/88) e a imunidade parlamentar (artigo 53 da CF/88) estão sob ataque. Questionar resultados da eleição, criticar o STF, e outras opiniões que desagradem a corte suprema, não é permitido. A desobediência é punida, em afronta à democracia, cuja base é a Constituição. E a (in)coerência é que devemos aceitar para proteger a democracia. Onde vamos parar?
A resposta precisa ser buscada na história recente. Podemos mudar o nome de esgoto para perfume, porém, isto não alterará o mau cheiro respectivo. Se chamarmos socialistas e ditadores de democratas, a lógica é a mesma. Sabe como se chama oficialmente a Coreia do Norte - um dos regimes mais ditatoriais do mundo? República Democrática Popular da Coreia. Democrática somente no nome. O Brasil não pode aceitar o golpe imposto pelo STF aliado à sigla esquerdista. As perseguições já começaram e o futuro presidente e ex-presidiário nem mesmo assumiu. Democracia não é somente um nome bonito. Trata-se de um conceito que devemos defender. Nosso hino já nos chama à defesa do País e clama: “verás que um filho teu não foge à luta”.







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