sábado, 5 de junho de 2010

O Valor da Vida


Escrevi minha última postagem, Contra a Natureza, sobre os sentimentos frente a morte prematura de um filho, motivada pela morte do jovem Ricardo Seibel Freitas de Lima, pois não poderia deixar de registrar tal fato e de me manifestar afetivamente sobre o ocorrido. Porém, nessas situações, parece que os sentimentos afloram ainda mais frente ao inconformismo e à indagação do porquê disso acontecer e ficamos tomados pela vontade de falar, de escrever e, com isso, repensar as nossas atitudes e o quanto estamos, de fato, aproveitando a vida. 
Por isso, não posso deixar de agradecer e publicar o comentário da Andréia Fioravante, Tati da Cunha e Juliana Leal Markusons, que, ao lerem minha postagem, compartilharam desses sentimentos comigo, e penso que elas falam a todos nós, em especial às mulheres e mães.

COMPARTILHANDO COMENTÁRIOS

  • Após ler teu texto fiquei meditando em algo que decidi há 03 anos: não mais abrir mão de minha família, de meu filho e de meu esposo. Já trabalhei muito, sem ter hora ou dia! Já deixei de cuidar de mim mesma! Já abri mão de momentos em família em troca de momentos a serem trabalhados em benefício dos outros. Mas hoje pondero tudo!!! Nada e ninguém irá substituir um momento de alegria ou até mesmo de compartilhamento de tristeza com aqueles que nos são caros. Ao ler teu texto, Mônica, e ao te conhecer pessoalmente, entendo claramente - como já havia entendido antes - a necessidade, de mesmo diante do compromisso assumido com Capão do Cipó, São Francisco de Assis e Jaguari, foi necessário permanecer em POA. Ficar em POA solidarizando-se com a Família de Ricardo e principalmente com tua família. Mônica: tu és mulher, profissional e política, mas acima de tudo és mãe, esposa, filha e humana. Tu és uma pessoa extraordinária!!! E me fez pensar mais uma vez o quanto devemos curtir cada momento de nossa vida com nossos filhos! Para concluir, registro que assim como somos zelosos com nossos filhos, o nosso PAI que é DEUS de amor, também zela por nós também aguarda um tempo nosso para ELE. 
        Andréia Fioravante

  • Muito lindo o texto, concordo com tudo o que dissestes aí. Vi minha mãe enterrando meu irmão e a dor da minha vó enterrando minha tia...realmente é algo injusto.
        Tati da Cunha

  • Oi mãe, li o texto “Contra a Natureza” que mexeu muito comigo. Conseguiste, em palavras, exteriorizar o sentimento das mulheres mães,também penso assim, apesar da morte ser sempre muito triste e dolorosa ainda mais para pessoas próximas. Nenhuma mãe deveria passar por isso de enterrar um filho. E agora que sou mãe acho que penso ainda mais nisso, na dor dessas mães.
        Um beijo, Juliana

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