A minha personal trainer

Sou uma apreciadora das coisas simples da vida. Gosto de acordar cedo, tomar café com a casa em silêncio, ler os jornais, escutar rádio e ir para a academia de ginástica. Não pratico exercícios de forma obsessiva em busca do corpo musculoso ou esculpido das mulheres que malham por uma nova estética feminina. Gosto da minha rotina de atleta sem excessos, tendo aula três vezes por semana, sempre das 8h às 9h. Não falto nunca, ou pelo menos me esforço muito para isso não acontecer. Quando estava em campanha, passava recuperando aulas, dando um jeito e encontrando horários alternativos. Aliás foi a época da minha vida em que mais fiquei em "recuperação", mas valeu o esforço, porque foi o que me deu energia para sobreviver aquela verdadeira maratona diária.O que eu quero dizer é que exercícios fazem um bem enorme para a mente. Hoje, eu fui para a academia antes do meu horário. Cheguei lá às 7h e saí quase às 10h. E não fiquei fazendo aula todo esse tempo não. Fiquei porque era a despedida da Márcia VillasBoas, minha professora de ginástica que está embarcando para Portugal por uma temporada. Foi a minha última aula com ela e fiz questão de estar lá desde cedo, inclusive desmarquei um compromisso para não perder este momento.Vou sentir muita falta dela, que é comprometida com a qualidade e a variedade dos exercícios. É uma jovem que tem formação em educação física e fisiatria, algo super importante para orientar alongamentos e pós exercícios. A Márcia é uma personal trainer que aplica seus conhecimentos com um misto de rigidez  e suavidade. As aulas são fantásticas e fazem enorme efeito, tanto que esse ano, a minha filha Juliana passou a me acompanhar e compartilhamos uma hora de exercícios juntas. Depois do nosso treino, fomos as três para o bar da academia tomar um suco em despedida da nossa querida Márcia. 

Comentários e projeções

Com relação a algumas especulações a respeito de que eu seria futura assessora da nossa Senadora Ana Amélia Lemos em Brasília, gostaria de informar que tal assertiva não é verdadeira, tampouco a de que eu seria candidata do PP à Prefeitura de Porto Alegre. Me sinto de certa forma lisonjeada por ver meu nome incluído em notas e comentários políticos, em projeções da opinião pública sobre o meu futuro, mesmo que parecendo uma bolsa de apostas. Penso que isso é uma preocupação natural, mas quero deixar claro que  não confere com a realidade que estou vivendo.

Desde o resultado das urnas, passei a me dedicar ao jornalismo, profissão em que sou pós-graduada, dissociando-me, no momento, de qualquer participação política.

Tal explicação se faz necessária, à medida em que soube que no programa “Bom dia” da rádio Guaíba, o jornalista Rogério Mendelski e o Dr. Antônio Augusto Meyer dos Santos, também falaram sobre este tema, ao que desde já, presto as devidas informações.  

Segue abaixo o link do programa do jornalista Rogério Mendelski e também o post do blog do jornalista Polibio Braga       

http://download.cwaclipping.com.br/radio/14122010-085411-guaibaam.mp3

Post no Blog do Jornalista Polibio Braga

PT reúne diretório neste sábado para desenhar disputa em Porto Alegre

Enquanto a oposição (PMDB, PPS, PSDB e PP) não faz reuniões para desenhar que tipo de enfrentamento fará a partir de janeiro, a aliança que levou Tarso Genro ao Piratini quer ser ampliada e consolidada nos próximos anos, já prevendo a formação de uma base visando as eleições municipais de 2012. É a disposição dos dirigentes do PT, que no sábado, com a presença do governador eleito, realizaram, em Porto Alegre, a primeira reunião do diretório estadual depois do pleito deste ano. O balanço do processo eleitoral, a transição e o planejamento do novo governo dominaram boa parte das discussões.

. Além de fortalecer a coligação, Tarso destacou que pretende orientar seu governo por outros pontos básicos, começando por um forte mecanismo de participação popular e de controle social do máquina estatal. 

A reunião de sábado também serviu para o PT iniciar o processo de discussão da reforma estatutária do partido. 

. Sobre o futuro, avisou Raul Pont, presidente do PT: 

. Apesar de Tarso ter sido eleito no primeiro turno, fizemos apenas 14 deputados (um quarto da Assembleia). No país, Dilma Rousseff faz mais de 50 milhões de votos, mas elegemos apenas 88 deputados 

- O PT não tem um candidato natural em Porto Alegre. O melhor nome, Maria do Rosário, foi para a zona de conforto do ministério. A opção mais esperada é por Manuela D'Ávila, do PCdoB, mas um acordo com o atual prefeito, José Fortunatti, não pode ser descartado. No outro campo, Yeda Crusius já é tida como candidata em Porto Alegre, o PP pensa em Mônica Leal, o PMDB poderá ir de Valter Nagelstein e o PTB pensa em Sérgio Zambiasi.

Post de pb Às 17:45 sábado 11/12/2010

Registro carinhoso

Recebi da CWA Clipping, do empresário e querido amigo Carlos, a gravação do programa Pampa na Tarde que tem como âncora o competente comunicador, meu colega de comunicação, Gustavo Vitorino.
Quero compartilhar com vocês algo que me deixou emocionada e muito feliz.


http://download.cwaclipping.com.br/radio/10122010-170744-pampaam.mp3

Segunda-feira de compromissos e terça-feira de organização pessoal

Nessa segunda-feira, participei do programa Conexão Band, da Rádio Bandeirantes, que tem no comando o repórter Gustavo Mota. Olha pessoal, eu quero registrar aqui no meu blog que cheguei a conclusão que o Gustavo é um âncora diferenciado. Ele é um repórter na sua essência, e, como tal, vai para a rua buscar a informação para depois dissecá-la num amplo debate com um time de convidados que tem conhecimento ou envolvimento com a pauta. Essa mistura de operário da comunicação que sai em campo atrás da informação, com conteúdo histórico e político, é o que desperta o interesse dos ouvintes e faz o programa ter grande audiência. Gosto disso! E sabem por que? Simples, muito simples, já não é de hoje que me preocupa a geração do “copia, corta e cola”. A comunicação que é feita com “o cheiro das ruas”- linguagem usada nos bancos da faculdade de jornalismo- tem outra conotação.

À tarde, participei de uma importante reunião para tratar de planos profissionais. Por enquanto só posso contar que estou muito contente com essa minha nova fase de vida. Creio mesmo que Deus sabe o que faz, pois me concedeu um tempo para cuidar de mim.

À noite, fui no evento da SICEPOT que aconteceu no Salão de Eventos do Hotel Plaza São Rafael.Encontrei muita gente conhecida, entre empresários e políticos que lotaram o local. Os assuntos, claro, foram governo que sai, governo que entra e mais a prefeitura em 2012. Comentei com o meu pai que uma das coisas que mais me surpreendeu nesse jantar, foram os cumprimentos que recebi, e, mesmo com a ressalva de não ter sido eleita deputada estadual, o que eu  escutava era:” mas fez um belo trabalho para a cultura gaúcha”.

A minha terça-feira é sem compromisso e estou aproveitando para organizar coisas pessoais que foram deixadas de lado nesse tempo que dediquei  a campanha.

Fotos do final de semana!

Conforme prometi aqui estão mais fotos do final de semana em família:

Com a minha dupla preferida: Martina e Marcela

A Marcela é doce como o mel

Marcela que cresce que nem fermento

A Duda com seu cachorrinho: o King

A Martina e o seu mais novo amigo

Até palmas para o King a Martina bateu

Martina tirou o laço do cabelo e deu para o King

Com a dupla: Martina e Marcela

Marcelo, Aline, Fernanda e a pequena Marcela

Olhem só a compenetração da Martina para desenhar.Um detalhe: sempre tenho lápis de côr na bolsa

Da esquerda para a direita: Angela minha irmã, meu pai, minha mãe, meu irmão João Pedro, eu e a Martha minha irmã caçula

Rose minha cunhada, casada com meu irmão João Paulo que é pai dessa linda princesa a Alice

A família reunida no jardim

Fernanda com a Marcela e Juliana com a Martina

Meus filhos Marcelo e Juliana com as suas filhas: Marcela e Martina

Martina fazendo carinho na prima Marcela

Uma panorâmica do churrasco

Turma jovem da família Leal. Meus sobrinhos: João, Rodrigo, Gabriela, Carmem e Luisa

Turma miúda da família Leal: Meus sobrinhos com a minha neta Martina: Ricardo, Arthur, Victória a aniversariante e Eduardo

Com meu filho Marcelo, minha nora Fernanda e Juliana minha filha

Fim-de-ano em família

Como promessa é divida e fiz uma na semana passada, quando recebi pedidos de leitores que acompanham meu blog para também postar fotos e escrever textos da minha rotina pessoal, aproveito que o final de semana foi de intensos encontros familiares, e muito gostoso, para fazer isso. Além de cinema com o Felipe e aniversário da minha sobrinha Victória, curti a minha dupla preferida: Martina e Marcela. Aqui penso que cabe ressaltar aquele velho ditado: a ordem dos produtos não interfere no resultado deles, nesse caso, mais precisamente no valor deles. 

Sou apaixonada pelas duas meninas da mesma maneira e cada uma tem seu espaço muito especial no meu coração. Os nomes estão na ordem de idade apenas,pois a Martina tem um ano e três meses e a Marcela, dois meses. Meus filhos, noras e genro vieram almoçar na minha casa e claro que as guriazinhas tomaram conta do cenário. A Marcela está crescendo muito rápido e agora começa a sorrir quando falamos com ela. É tranqüila e a tudo observa. Com a barriguinha cheia e fralda seca, fica que nem um anjo, bem quietinha, mas se apita a fome, minha nossa, sai de perto porque abre a goela que mais parece uma cantora de ópera. Fiquei com ela algumas horas para a Fernanda dar uma saída e mais uma vez nos entendemos super bem. Adorei! A Martina é uma menina encantadora e muito sapeca, precisa de permanente vigilância, porque faz uma arte atrás da outra.

Crianças na idade da Martina são que nem leite quando está fervendo -  podemos estar cuidando que derrama na nossa frente - então, todo o cuidado é pouco e quando estou com ela fico muito atenta. O interessante é que é muito apegada a mim. Acho que esse convívio se estreitou aos quatro meses dela, quando a Juliana foi veranear em Torres. Quero fazer o mesmo com a Marcela, pois nada é mais puro e verdadeiro do que o amor de uma criança e me faz um grande bem. O curioso é que a Martina não estranha nada. Quando vou buscá-la para passear, ou para vir dormir na minha casa, ela acena um tchau com beijos para a mãe e o pai que ficam olhando aquilo, entre felizes e surpresos. Felizes por saber que a filha vai contente da vida e, por conseqüência natural, ficará muito bem; e surpresos com a independência da pequena que já escolhe o que gosta de fazer. Uma vez por semana levo a Martina para jantar fora. Escolho um restaurante que tenha uma comidinha caseira que é o que ela gosta. Penso que é importante ela desde pequena freqüentar locais onde é preciso ter um comportamento adequado para não incomodar os outros. São essas pequenas coisas que educam e promovem o refinamento de gestos. Eu fui educada assim.

Voltando ao ponto de partida, o sábado e o domingo foram para as minhas meninas. Fui com a Juliana levar a Martina para ver o Papai Noel. Munida da informação do meu genro, de que ela se assustou com o bom velhinho quando fizeram esse tour em outro lugar, então, fiz uso da minha imaginação para que fosse uma encontro alegre. Entrei dançando com ela na “Floresta Encantada do Natal do Iguatemi”, e não é que deu certo? Fiz uma folia tão grande com a Martina que quando chegamos na frente do Papai Noel, foi tudo tranquilo. Ela sentou no meu colo ao lado dele e olhou-o de cima a baixo analisando todos os detalhes daquela vestimenta vermelha. Enquanto várias crianças choravam, lá estava a Martina curtindo o local, o velhinho, a decoração e as músicas natalinas. O engraçado foi que o Papai Noel admirado com aquela minha chegada em festa, me cumprimentou pela minha criatividade. 

Mais tarde, já em casa, a Duda trouxe o seu cachorrinho para conhecermos, o King, e aí sim a Martina se esbaldou correndo atrás dele como se fosse seu melhor e maior amigo. Acho saudável a convivência entre crianças e animais, gostei de ver que a Martina não tem medo de cachorro.

O outro compromisso do fim-de-semana foi o aniversário da Vitória, filha do meu irmão João Pedro, que reuniu toda família. A Cristina, minha cunhada, organizou um belo churrasco no salão de festas do condomínio onde eles moram. O ponto alto foi a criançada e os adolescentes. Os primos, que adoram estar juntos, conversaram, brincaram e tomaram banho de piscina numa alegria que contagiou a todos. Até a Martina participou, porque já é um verdadeiro peixinho na água. Como ela era a menor da turma do banho de piscina, os primos maiores, estavam cheios de cuidados e é bonito de ver a educação e o carinho deles para com os outros. 

Meus pais estavam contentes com a reunião da família que nesse encontro somou num total de trinta e cinco pessoas. Por duas vezes, peguei meu pai olhando encantado para os netos e bisnetos. Os netos mais velhos adoram os avós e os solicitam muito. Chegam a disputar, com muito respeito, um lugar para sentar perto deles para conversar. A gurizada faz questão de exteriorizar o amor que tem pelos avós das mais diferentes maneiras - compartilham suas histórias de vida, pedem conselhos e escutam suas orientações. Gostamos de estar juntos e investimos nesse vínculo, promovendo reuniões em família, comemorando aniversários, e, acima de tudo, comparecendo às datas comemorativas que são importantes para cada um de nós.

 A união da nossa família é um legado que meus pais passaram e que preservamos com muito afinco. E no clima de união desse encontro, aproveitamos para combinar a noite de natal, que esse ano terá uma surpresa que depois eu prometo contar com detalhes.

Aguardem que amanhã farei uma postagem com mais fotos deste final de semana.

Levamos a Martina para conhecer a decoração de natal do Shopping Iguatemi

Martina em frente a grande árvore de natal

Juliana e Martina entrando no reino encantado do natal no Shopping Iguatemi

Conferindo a dica preciosa dos meus filhos

Ontem à noite, assisti o filme Tropa de Elite 2. Confesso a vocês que meus filhos Juliana, Marcelo e Felipe, fizeram uma forte campanha para isso. É que estou numa fase da minha vida que seleciono muito aquilo que vou ler, escutar ou assistir. Não tenho vontade de pagar para ver violência. Mas eles insistiram e disseram que após o filme, eu iria ter respostas para perguntas que me faço sobre política e sistema de segurança no Brasil. Havia prometido para os três que assistiria o filme um dia desses quando não tivesse mais tantas filas, porque pelo que sei, “Tropa de Elite 2” bateu o recorde de bilheteria em filme nacional, que era de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.

Bem, cheguei em casa a tardinha e me atirei no sofá da sala pensando em acordar cedo hoje e colocar o carro na estrada rumo a Torres, pois tenho que abrir o apartamento e fazer algumas coisas nele para o veraneio que se aproxima. Nesse meio tempo, o celular do Felipe tocou e era a Duda, sua namorada. Vi a expressão preocupada no rosto do Felipe enquanto escutava a Duda e resolvi aguardar para saber o que tinha acontecido e se precisavam de mim. Quando o Felipe desligou, virou-se para mim e falou:” A mãe e o irmão da Duda nasceram de novo, sofreram um acidente e o carro ficou destruído”. Nesse momento, lembrei que o carro da Neize era uma camionete grande do modelo Santa Fé, com muita lataria e dois airbags. Por ser uma mulher inteligente, dinâmica, profissional de sucesso, que sabe das coisas, ela escolheu um carro forte porque viaja muito a trabalho. Eu logo pensei em Deus, que é grandioso e vigilante e mais uma vez se fez presente nas nossas vidas. Não pude deixar de lembrar das minhas orações antes de dormir, onde sempre incluo a Duda, pedindo proteção a ela e aos seus, então, só me restava agora agradecer. Desisti de ir a Torres, achei melhor ficar por aqui e assistir a minha dupla de namorados. Depois de conferir que a Duda estava tranqüila e naquela noite ficaria ao lado da mãe e do irmão, virei para o Felipe e pedi que me levasse ao cinema. Queria ver o filme tão falado por eles. Percebi que havia trazido o sorriso de volta aquele rosto lindo e sereno e que minha companhia seria de grande utilidade e, em questão de meia hora, já estávamos no Shopping Iguatemi. 

Então, quero dizer para vocês que o filme do Diretor José Padilha, é realmente imperdível. É muito interessante. O enredo expõe de uma maneira clara a intimidade entre bandidos, policiais e políticos. É uma denúncia política. Mostra as mazelas das campanhas eleitorais, eleições como negócio e o voto sendo a mercadoria mais valiosa que existe. Ali, o sistema era pautado pelo governo que só respeitava a mídia. O Capitão Nascimento, Comandante do BOPE (interpretado por Wagner Moura), um idealista que prepara e comanda homens para defender o povo contra a bandidagem que assola o Rio de Janeiro, descobre que essa criminalidade é sustentada  por um sistema poderoso e com interesses escusos. Ele resolve lutar contra, mas é afastado do comando e aí se desenrola toda uma teia de acontecimentos que, nos pequenos detalhes, muito se parecem com a realidade dos dias que vivemos. Agora compreendo a dica dos meus filhos e sou eu que passo a divulgar a todos: vale assistir!