sexta-feira, 6 de junho de 2025

Pequenos gestos podem transformar destinos

Há uns 30 dias, um cachorrinho magro, com o olhar cansado e os pelos desgrenhados, corria pelas ruas de Porto Alegre. Era fim de tarde e chovia. Minha filha Juliana voltava de carro da escola com as filhas quando viu o pequeno cão. Preocupada, decidiu segui-lo.
Foram várias quadras de acompanhamento — primeiro de carro, depois a pé — atrás do cachorrinho assustado. Não foi fácil: ele estava arisco e com medo. Mas Juliana conseguiu resgatá-lo. Levou-o ao veterinário, deu banho, vacinou, castrou e começou a procurar um novo lar para ele.
Para nossa surpresa, nas três tentativas de adoção, ele foi devolvido. Não entendíamos como alguém podia rejeitar um ser tão doce e carinhoso.
Foi então que Juliana fez o que seu coração já havia decidido: levou para casa. Sabia que teria pela frente um desafio — convencer o marido, que sempre deixou claro que dois cachorros era o limite. Mas, com inteligência, carinho e jeitinho, ela foi integrando o forasteiro à rotina da casa. Hoje, ele já conquistou todos e virou parte da família.
Desde pequena, Juliana tem um amor especial pelos animais. Ao crescer, esse amor se transformou em ação: ela passou a se envolver ativamente com o resgate e cuidado de animais abandonados, ajudando a manter vários em lares temporários ou abrigos.
Hoje, o cachorrinho, que dorme quentinho em sua caminha, é mais uma vida salva — e um lembrete de como pequenos gestos podem transformar destinos.




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