sexta-feira, 10 de junho de 2016

Ocupação não, é invasão!

Os estudantes do Rio Grande do Sul estão invadindo os estabelecimentos de ensino como uma medida de mobilização e pressão social.

Esta atitude em nada contribui para a solução dos problemas das instituições escolares em nosso Estado. Ao contrário, serve apenas para cercear a liberdade de professores que querem exercer a sua profissão e de alunos que querem aprender.
Toda a invasão significa usurpar o direito do outro.
O que falta na realidade, é diálogo entre o poder público e os estudantes.  Urge que se encontre uma forma de compatibilizar os interesses do governo e das escolas. Os estudantes querem ver atendidas as suas reivindicações, porém o Estado também tem a obrigação perante a sociedade, de garantir o cumprimento do ano letivo.
As escolas na Capital, na verdade, não estão sendo ocupadas, estão é sendo invadidas. Este tipo de mobilização não pode persistir, porque extrapola os limites da ordem democrática a que todos os gaúchos têm direito.
A que ponto nós chegamos! Lideranças estudantis criaram um manual que ensina como ocupar uma escola, como fazer manifestações de rua, ou seja, criaram uma cartilha de como “invadir”.

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